25/05/2021
Javier Abi-Saab (Agência Fiocruz de Notícias)
“No cenário internacional atual, existe um consenso que, depois da pandemia de Covid-19, a maior ameaça mundial é a crise climática, a qual também terá consequências para a saúde pública, como o aumento dos desastres associados ao clima, das ondas de calor e dos vetores”, afirma Luiz Augusto Galvão, pesquisador sênior da Fiocruz e mediador do Seminário Avançado Clima e Saúde: Rumo a Glasgow, organizado pelo Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz). O seminário terá como objetivo traçar estratégias conjuntas para destacar a centralidade da saúde na próxima Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, COP26, prevista para o mês de novembro em Glasgow.
“Ainda que os diversos atores reconheçam a importância da saúde, ela não se constitui um tópico específico do Acordo do Clima. Sendo assim, fica ainda mais relevante dimensionar as complexas relações entre mudança climática e saúde e preparar o setor sanitário para o enfrentamento do problema”, destaca Galvão. Nesse sentido, o objetivo do seminário é abordar de maneira geral o problema e localizá-lo no contexto da diplomacia da saúde. Para isto, contará com a participação do Embaixador Rubens Ricupero, um dos líderes da Rio-92; da professora Kris Ebi, responsável pelos documentos de referência da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas); de John Balbus, líder da área internacional do Instituto de Ciências Ambientais dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH na sigla em inglês), que oferecerá uma visão do processo americano de preparação para Glasgow; e de Daniel Buss, coordenador regional da Opas sobre mudanças climáticas.
O seminário acontecerá nesta quarta-feira, 26 de maio, de 10h às 12h. Para participar, basta acessar os links a seguir:
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