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Novas parcerias vão aumentar a produção nacional de medicamentos biológicos

Produção de medicamento na Fiocruz

19/06/2013

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Novas 27 parcerias entre laboratórios públicos e privados, articuladas pelo Ministério da Saúde, vão resultar na produção nacional de 14 remédios biológicos. Eles serão fabricados a partir de um novo modelo competitivo de Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), que envolve vários laboratórios para a manufatura de cada produto. O objetivo é gerar competição entre os laboratórios e estimulá-los a acelerar a transferência de tecnologia para alcançar a produção 100% nacional. As medidas foram anunciadas na terça-feira (18/6), em Brasília, pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante encontro do Grupo Executivo do Complexo Industrial da Saúde (Gecis), que reúne os principais atores da indústria farmacêutica nacional além de seis ministérios, a Anvisa, o Banco Nacional do Desenvolvimento Social (BNDES) e a Fiocruz.

Com as medidas, o país vai aumentar de 14 para 25 o número de biológicos produzidos nacionalmente. São produtos de última geração e de alto custo para o tratamento de câncer de mama, leucemia, artrite reumatoide, diabetes, oftalmológicos, além de um cicatrizante, um hormônio de crescimento e uma vacina alergênica. 

A produção nacional dá ao Brasil maior autonomia e garante à população brasileira acesso a 14 produtos importantes. O país fica menos vulnerável à instabilidade da economia e a outros problemas de importação, que envolvem a conservação e manutenção dos produtos a partir das condições ideais de temperatura. Diminui também o risco de o país ser surpreendido pela suspensão da produção de um medicamento por um laboratório privado internacional, como ocorreu este ano com o L-Asparaginase, que trata a leucemia aguda infantil. Este é um dos medicamentos contemplados entre as parcerias, que envolve a Fiocruz e os laboratórios privados NT Pharma e United Biotec. A expectativa é que em 2015 o L-Asparaginase produzido nacionalmente já esteja disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). O Ministério da Saúde investirá R$ 18 milhões por ano na compra do produto.

Leia a reportagem completa na Agência Fiocruz de Notícias.

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