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Laboratório do INI torna-se referência para a tuberculose e micobacterioses não tuberculosas

Autoridades reunidas durante a cerimônia

21/10/2019

Por: Antonio Fuchs (INI/Fiocruz)*

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O Laboratório de Bacteriologia e Bioensaios do Instituto Nacional de Infectologia (INI/Fiocruz) foi selecionado como um dos cinco Laboratórios de Referência Nacional e Regional para a Tuberculose e Micobacterioses não Tuberculosas, no âmbito da Rede Nacional de Laboratórios de Saúde Pública, da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde (SVS/MS). A habilitação foi publicada no Diário Oficial da União do dia 6 de setembro de 2019 e a assinatura do acordo aconteceu no último dia 16 de outubro, em Brasília, em solenidade que contou com as presenças da diretora do Instituto, Valdiléa Veloso, e da chefe do Laboratório, Maria Cristina Lourenço.

A partir de agora e pelos próximos cinco anos, os laboratórios vão assessorar as esferas federal, estadual e municipal no acompanhamento, normalização, padronização de técnicas e avaliação das atividades laboratoriais, garantindo a articulação com as demais instâncias da Vigilância em Saúde e das Redes Assistenciais. Paralelamente, os centros participarão de intercâmbios e acordos nacionais e internacionais, buscando contribuir com a melhoria continua das atividades laboratoriais desenvolvidas na Rede Nacional de Laboratórios de Saúde Pública e promoverão ações de educação permanente desta Rede, na área de diagnóstico de Tuberculose e Micobacterioses não Tuberculosas para o desenvolvimento da credibilidade e confiabilidade laboratorial, visando à melhoria da qualidade laboratorial em todo território nacional, entre outras atividades.

As linhas de pesquisa do Laboratório de Bacteriologia e Bioensaios do INI envolvem estudos sobre a resistência a fármacos em Mycobacterium tuberculosis e outras micobactérias; a epidemiologia molecular em micobactérias, suas famílias e padrões de resistência; bioensaios para prospecção de novos princípios ativos contra micobactérias e outros gêneros, entre outras análises. De 2003 a 2017 o laboratório já testou mais de 13 mil moléculas sempre com a visão de descobrir novos fármacos e conta atualmente com três patentes nacionais e internacionais que podem colaborar no combate à Tuberculose.

*Edição: Juana Portugal

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