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Infusões venosas no cuidado pediátrico e neonatal foi tema de debate no IFF


04/12/2019

Por: Everton Lima (IFF/Fiocruz)

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O Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) realizou, em 13/11, mais uma Oficina de Planejamento de Conteúdo. O encontro abordou as boas práticas, qualidade e segurança nas infusões venosas no cuidado pediátrico e neonatal, e reuniu profissionais das áreas de atenção clínica à criança e ao adolescente, atenção clínica ao recém-nascido, atenção cirúrgica a criança e adolescente e equipes da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e Núcleo de Qualidade, Segurança do Paciente e Gerência de Risco (Qualiseris) do instituto, além de especialistas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Federal Fluminense (UFF).

A enfermeira da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) do IFF, Marcelle Campos, elogiou a iniciativa do Portal, que já conta com mais de 300 mil usuários em todo o Brasil. “Durante a oficina foram debatidos temas relevantes para a disseminação do conhecimento entre profissionais que atuam na prática clínica”, declarou ela. A gestora da UTI Neocirúrgica do IFF, Elzeni Braga, contou que a reunião possibilitou uma discussão multidisciplinar, que resultará na promoção da melhoria das práticas assistenciais e gerenciais sobre a terapia infusional, e no fortalecimento dos profissionais em tornarem-se um time de terapia infusional multidisciplinar.

Elzeni ressaltou que as infusões venosas devem ser realizadas com qualidade e segurança para todos, e que o time deve atuar como apoio para a proteção das atividades assistenciais, principalmente devido à complexidade dos cuidados, procedimentos e cirurgias. Nesse contexto, destacou a importância do time para a redução das intercorrências e eventos relacionados a assistência, como a padronização dos cuidados voltados para terapia infusional e consequente redução das taxas de infecção relacionada a catéter, redução do tempo de permanência e dos custos hospitalares. “Há um aumento considerável das demandas de cuidados assistenciais e precisamos ser eficientes para darmos conta dos desafios e assegurar os padrões de qualidade”, analisou ela.

Para finalizar, Elzeni listou alguns fatores considerados fundamentais para o processo de trabalho e motivação dos profissionais, como o apoio da alta gestão, participação multidisciplinar, treinamentos, prescrição segura, inserção e manuseio de acessos venosos periféricos e centrais de forma segura, uso de tecnologias para subsidiar o cuidado, assim como uso racional de antibióticos. “Quando se tem um time de terapia infusional multidisciplinar dedicado temos um cenário de sustentabilidade onde se estabelece uma estratégia de eficiência voltada para responder a necessidade do sistema, com processos, protocolos, fluxos a fim de a otimizar os recursos, dando para cada paciente o cuidado que ele precisa, de forma segura e com qualidade”, concluiu. 

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