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Humanização da saúde mental no Brasil é tema do Sala de Convidados (25/3)


23/03/2021

Fonte: Canal Saúde

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Em 2001, o Brasil conquista um marco legal para a Saúde Mental, com o sancionamento da Lei nº 10.216, que afirma os direitos das pessoas com transtornos mentais e transforma o modelo assistencial vigente. É uma conquista que vai além dos pacientes psiquiátricos e de seus familiares, alcança a sociedade, que precisou reconhecer sua própria diversidade para que o novo modelo, baseado na construção de uma rede de atenção psicossocial (Raps), pudesse ser levado a efeito.

A partir dessa lei, nasce no Brasil a Política de Saúde Mental. A atenção às pessoas com transtornos mentais passa a ter como objetivo o exercício pleno de sua cidadania, tirando o foco exclusivo do controle dos sintomas. De forma planejada, hospitais psiquiátricos, em que os pacientes ficavam internados por longo período, são fechados e substituídos por internações de curto período, quando necessárias, em hospitais gerais. Dessa forma, o paciente deixa de ficar isolado do convívio com a família e a sociedade. Além disso, essa política busca a constituição de uma rede territorial, que agrega ações que permitam a reabilitação psicossocial por meio da inserção da cultura e do lazer. 

Com financiamento e regulação tripartite, essa rede, a Raps, se integra ao conjunto das redes indispensáveis na constituição das regiões de saúde. São criados também os Centros de Atenção Psicossocial (Caps), os Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT), os Centros de Convivência (Cecos), as Enfermarias de Saúde Mental em hospitais gerais, as oficinas de geração de renda, entre outros. Um sistema integrado que substitui o modelo manicomial. 

A lei 10.216 e a Política de Saúde Mental são frutos dos movimentos de Luta Antimanicomial e da Reforma Psiquiátrica no Brasil, iniciados em meados do século XX.

Para debater o tema, o Sala de Convidados traz a participação, ao vivo e remota, do psiquiatra e pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz (ENSP/Fiocruz), Paulo Amarante; da supervisora do Centro de Atenção Psicossocial na zona norte de São Paulo (Caps-2), Priscilla Cordeiro; e da vice-presidente da Associação Brasileira de Saúde Mental (ABRASME), Ana Paula Guljor.

E você também é nosso convidado. Aproveite a chance de esclarecer sua dúvida enviando perguntas e comentários pelas nossas redes sociais e pelo whatsapp (21) 99701-8122. As participações já podem ser enviadas, até durante o ao vivo, das 11h às 12h, nesta quinta-feira (25/3). No dia, você poderá participar ainda pelo 0800 701 8122.

Dica importante

Para quem assiste por meio de antena parabólica, o Canal Saúde está em nova frequência (4085) e com novo symbol rate (4400). É necessário alterar essas configurações no receptor da parabólica para manter a sintonia no canal. Veja a seguir todas as formas de acesso ao Canal Saúde e como é possível o espectador ajudar a fazer o programa no dia.

Sobre o Sala de Convidados

Programa ao vivo, inédito toda quinta-feira, das 11h às 12h. Os temas em geral são factuais, relacionados às políticas públicas na área da saúde, e a participação do espectador pode ser antecipada ou no dia, com perguntas através do número 0800 701 8122, pelo WhatsApp 21 99701- 8122, pelas redes sociais do Canal Saúde ou pelo e-mail canal@fiocruz.br.

Como assistir 

Televisão: canal 2.4, no Rio de Janeiro e em Brasília e 1.4, em São Paulo, na multiprogramação da TV Brasil, no Sistema Brasileiro de TV Digital (também é acessível para celulares com TV); em todo o Brasil por antena parabólica digital (frequência 4085). Internet: acesse o site do Canal Saúde e clique em 'Assista Agora' na página principal (acessível por computadores e dispositivos móveis). Aplicativo: baixe o app do Canal Saúde em um dispositivo móvel e assista aos programas em tempo real.

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