Fundação abre 1º curso para agente indígena de saúde

Fundação abre 1º curso para agente indígena de saúde

Reportagem publicada na revista Radis, do mês de abril, conta a rotina da primeira turma do curso técnico de agente comunitário indígena de saúde. O objetivo do projeto é elevar a escolaridade dos 250 profissionais que atuam no Distrito Sanitário Especial Indígena do Rio Negro (Dsei-RN) — que cobre os municípios de São Gabriel, Santa Isabel do Rio Negro e Barcelos, no Amazonas: eles recebem profissionalização de nível técnico e, ao mesmo tempo, concluem o ensino médio.  A previsão é que o curso completo dure dois anos, com 3.240 horas/aula, 1,8 mil delas destinadas à conclusão do ensino médio.

O curso, que estreou em janeiro, é considerado uma “vitória” pelas lideranças indígenas. “Um caminho que se abre”, festeja Denivaldo Cruz da Silva, da etnia dos desanos, diretor do departamento de educação da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn). “Esperamos que daqui a quatro anos não tenhamos somente técnicos, mas agentes cidadãos que se preocupem com a saúde como um todo”, completa.

A iniciativa é fruto da parceria da Fiocruz Amazônia e da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), em colaboração com a Gerência de Educação Escolar Indígena da Secretaria de Educação do Amazonas, além do Dsei, da Fundação Nacional de Saúde, da Secretaria de Educação de São Gabriel e da militante Foirn.

Leia a reportagem na íntegra.

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