30/06/2020
Marina Maria (Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz)
O Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz realiza nesta sexta (3/7), das 10h às 16h30, um seminário virtual para celebrar o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, mobilizando a instituição, artistas e ativistas para debater o tema "Desafios para a construção de políticas pela diversidade e reconhecimento da população LGBTQIA+". A atividade on-line é idealizada pelo Grupo de Trabalho sobre Diversidade (GT Diversidade) do Comitê, que tem se articulado na Fiocruz para reforçar a importância do compromisso institucional com a população em sua diversidade de gênero e orientação sexual e fortalecer a garantia de direitos e respeito a qualquer pessoa.
A transmissão do seminário on-line será feita pelo Youtube, por meio do canal da Assessoria de Comunicação do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fundação (Icict/Fiocruz), e com o apoio da VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz. Na programação, está prevista uma mesa de abertura, às 10h, com a participação da Presidência da Fiocruz e de Biancka Fernandes, assistente de pesquisa clínica e educadora comunitária do Instituo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) e representante do GT Diversidade do Comitê Pró-Equidade. Em seguida, acontecem as três mesas virtuais (lives), com os seguintes horários, temas e pessoas para a mediação e o debate:
MANHÃ
Abertura + Live 1 (10h às 12h30): Interface entre o movimento LGBTQIA+ e a luta antirracista
Mediação de Cléo Oliveira (INI/Fiocruz)
Debate com Jaqueline Gomes de Jesus (Instituto Federal do Rio de Janeiro - IFRJ), Michele Seixas (Articulação Brasileira de Lésbicas - ABL) e Leonardo Peçanha (especialista em Gênero e Sexualidade).
Intervenção artística com Don Rafael (Rapper, poeta e compositor/TransPoetas)
TARDE
Live 2 (14h às 15h): Saúde mental e atenção integral à saúde na perspectiva da população LGBTIQA+
Mediação de Flávio Veras (integrante do GT Diversidade do Comitê pelo Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos - ICTB/Fiocruz)
Debate com Maiara Fafini (Comissão de Direitos Humanos da Alerj) e Amiel Vieira (Associação Brasileira de Intersexos).
Intervenção artística com Valentine Pimenta (Escritora, poeta, atriz,cantora e slammer/TransPoetas)
Live 3 (15h30 às 16h30): Juventude e representatividade
Mediação de Julio Moraes (Coletivo LGBTQI+ Se Joga, da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio - EPSJV/Fiocruz)
Debate com Tom Grito (Slam das Minas-RJ) e Monica Benício (ativista LGBTQIA+).
Intervenção artística com Petter Levi (Poeta, escritor, músico e consultor de mídias sociais/TransPoetas)
O início de cada debate contará com intervenções artísitcas e o público poderá participar pelo chat, que terá a moderação de Simone Ribeiro (EPSJV/Fiocruz) e Bruno Vantine (Bio-Manguinhos/Fiocruz), representantes do GT Diversidade. Com essa iniciativa, o Comitê Pró-Equidade busca consolidar a Fiocruz como um espaço de acolhimento à diversidade: “Esperamos reafirmar a Fiocruz como uma instituição que fortalece o protagonismo LGBTQIA+ e dá espaço para as vozes que nem sempre são ouvidas. (Re)existir também é um ato de resistência (...). Respeitar a diversidade é inerente aos objetivos institucionais e essencial para a promoção da saúde, redução das desigualdades e iniquidades sociais, como afirmamos no Congresso Interno”, complementa o grupo de trabalho.
Para participar do seminário virtual, acesse o canal da Ascom do Icict/Fiocruz no Youtube em https://bit.ly/EventosIcict. Ou acompanhe no horário programado a abertura e live da manhã diretamente em https://youtu.be/vrnwuNMRb9U e as duas lives da parte da tarde pelo link https://youtu.be/XP8rJejSpqI.
Acesse a programação completa!
Sobre o Comitê
O Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz foi criado em 2009, para consolidar uma agenda institucional pelo fortalecimento dos temas étnico-raciais e de gênero na Fundação, colaborando para uma constante atualização e reorientação de suas políticas, bem como de suas ações, seja nas relações de trabalho, seja no atendimento ao público e na produção e popularização do conhecimento. Desde 2018 passou a ser gerido por uma coordenação colegiada, sendo a promoção da equidade de gênero (incluindo as questões que abrangem a temática da diversidade sexual) e das relações étnico-raciais na Fiocruz prioridade do Comitê, em alinhamento com o posicionamento da instituição em defesa dos direitos humanos e do reconhecimento da diversidade da população.