13/11/2012
Por: Adriana Martins
A Fiocruz coordena uma pesquisa que busca conhecer o perfil da enfermagem no Brasil quanto ao grau e ao tipo de formação dos profissionais. Sob responsabilidade do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Recursos Humanos em Saúde da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Nerhus/Ensp/Fiocruz), o estudo espera contar com a participação de cerca de 35 mil trabalhadores da área, selecionados por amostragem a partir da base de dados do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen).
No Brasil, há cerca de 1,8 milhões de profissionais registrados no Cofen nas categorias de enfermeiro, técnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem, segundo informa o conselho. Para realizar o estudo, a equipe de pesquisadores selecionou uma amostra aleatória e enviou um questionário que pretende identificar: categoria profissional, estado de federação, cidade (interior ou capital), idade e sexo dos profissionais.
O levantamento conta com a colaboração dos profissionais. A coordenadora do estudo, Maria Helena Machado, informa que os formulários foram enviados com um envelope-resposta, de porte pago e que, portanto, não haverá despesas para remetê-los à coordenação da pesquisa. Segundo ela, esses profissionais e outros não selecionados na amostra, mas interessados em participar, podem responder o questionário no site da pesquisa.
O objetivo é identificar quem trabalha na área e de que modo o faz, saber quais os benefícios aos trabalhadores estão sendo concedidos, verificar se as mulheres dominam as vagas, compreender as relações e os processos de trabalho, entre outros aspectos. “Com isso, a pesquisa pretende ter o retrato da profissão e entregá-lo às autoridades com a intenção de formular e propor políticas corretas para esses trabalhadores”, diz Maria Helena.
Além da parceria entre a Fiocruz, o Cofen, a Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn) e a Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE), a pesquisa conta com o apoio do Ministério da Saúde, da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), da Rede ObservaRH, da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Seguridade Social (CNTSS), da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Saúde (CNTS), da Associação Nacional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem (Anaten) e do Fórum Nacional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem.
“A pesquisa pretende ter o retrato da profissão e entregá-lo às autoridades com a intenção de formular e propor políticas corretas para esses 1,8 milhão de trabalhadores” (Maria Helena Machado - coordenadora da pesquisa)
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