25/01/2024
Romulo Lima (Cogepe e Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz)
O Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz realiza, na próxima quarta-feira (31/1), às 13h, a roda de conversa A Fiocruz na construção de acesso à empregabilidade para travestis e pessoas trans. O evento faz parte da Agenda Janeiro da Visibilidade Trans na Fiocruz e é organizado pelo Grupo de Trabalho para Visibilidade Trans do Comitê. A atividade ocorrer no auditório da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (ESPJV), no campus da Fundação em Manguinhos, no Rio de Janeiro, e contará com transmissão pelo canal da Fiocruz no YouTube.
A roda de conversa marca o Dia Nacional da Visibilidade Trans, comemorado em 29 de janeiro. Participam da mesa de abertura: o diretor-executivo da Fundação, Juliano Lima; o coordenador-geral de Ensino Técnico em Saúde da EPSJV/Fiocruz, Jonathan Ribeiro; o integrante do Coletivo LGBTI+ da Fiocruz, Leonardo Peçanha; e a secretária da Coordenação de Equidade, Diversidade, Inclusão e Políticas Afirmativas (Cedipa/Fiocruz), Bárbara Aires. A mestra de cerimônias será a educadora comunitária do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) e integrante do Comitê Pró-Equidade, Biancka Fernandes.
Para o debate, o evento terá a participação da graduanda em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) Isabella Oliveira; da pesquisadora da Fiocruz Piauí e mestra em Políticas Públicas pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), Jessyka Rodrigues; do bartender, garçom e empreendedor, Matheus Contilio; e da cantora, compositora e ativista, Wendy Lady Oha. A mediação será feita pela assistente de pesquisa clínica do INI/Fiocruz, Thaylla Vargas. O evento também terá a intervenção artística da cantora e compositora Azula Palmares.
“A verdadeira inclusão se faz diariamente, por meio da inserção de pessoas trans no mercado de trabalho e uma das formas de garantir a igualdade de direitos é por meio de políticas públicas, voltadas para combater discriminações, aumentar a participação das minorias nos processos políticos e criar iniciativas que promovam a cultura do acolhimento e o fim da invisibilidade”, ressalta Biancka Fernandes.
Comitê
O Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz foi criado em 2009, com o objetivo de fortalecer temas étnico-raciais e de gênero na Fundação, colaborando para a atualização e direcionamento de políticas e ações, seja nas relações de trabalho, no atendimento ao público ou na produção e popularização do conhecimento. A criação do grupo está pautada no entendimento de que uma instituição de saúde pública cuida de pessoas.
A Fiocruz acredita no conceito de saúde ampliado, em que ter saúde não é apenas o contrário de estar doente. Saúde é um aspecto amplo e que envolve diversas esferas da vida pessoal e em sociedade. Promover cidadania, equidade de gênero e raça e acesso igualitário a oportunidades é também promover saúde.
O Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz, assim como outras frentes de atuação da instituição, entre as quais pesquisa, ensino, assistência, inovação e comunicação, está em constante desenvolvimento para promover saúde ampla para os mais de 10 mil trabalhadores e para a população brasileira.
Leia a Política de Equidade Étnico-Racial e de Gênero da Fundação no Portal Fiocruz.
Confira as atividades da Fiocruz no Mês da Visibilidade Trans.
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