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Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz debate racismo estrutural (16/6)


15/06/2020

Por: Marina Maria (Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz)

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O Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) realiza mais uma edição dos encontros virtuais no contexto de pandemia de Covid-19 e, desta vez, o tema em debate é Racismo estrutural: vidas negras importam. A atividade acontece nesta terça (16/06/2020), das 11h às 12h30, é aberta ao público e a convidada para debater o assunto é Fernanda Lopes, doutora em saúde pública e epidemiologista, com pesquisa nas áreas de racismo e saúde, saúde da população negra e equidade de raça e gênero em saúde. O objetivo do Comitê com esse debate é fortalecer a reflexão sobre os efeitos perversos do racismo para o cotidiano da população negra, sobretudo diante dos recentes casos de violação de direitos e de assassinatos que têm acontecido no país e em âmbito global. 

Além disso, a atividade reforça o compromisso da Fiocruz como instituição pública, do Sistema Único de Saúde (SUS) e que tem buscado enfrentar os impactos das iniquidades de gênero e raça em suas ações, a partir do seu Comitê e da construção de práticas antirracistas. Quem destaca esse papel da Fundação é Hilda Gomes, que integra a coordenação colegiada do Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz e é coordenadora da Seção de Formação do Serviço de Educação do Museu da Vida, da Casa de Oswaldo Cruz. Ela ressalta que “discutir racismo estrutural é ter a coragem de fazer a coisa certa. Vivemos num país de herança escravocrata que até hoje mantem essa cultura, com total indiferença à morte de pessoas negras, pela grande desigualdade social. Discutir racismo estrutural é entender a sociedade na qual vivemos. E a Fiocruz, como instituição pública, de estado, de saúde, tem a responsabilidade social, educativa e política de fazer esse debate”. 

O encontro virtual Racismo estrutural: vidas negras importam será mediado por Roseli Rocha, também coordenadora do Comitê Pró-Equidade e assistente social do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) e, para participar, basta acessar o link https://is.gd/teamsequidade no horário previsto para a atividade.  

O Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz foi criado em 2009, para consolidar uma agenda institucional pelo fortalecimento dos temas étnico-raciais e de gênero na Fundação, colaborando para uma constante atualização e reorientação de suas políticas, bem como de suas ações, seja nas relações de trabalho, seja no atendimento ao público e na produção e popularização do conhecimento. Desde 2018 passou a ser gerido por uma coordenação colegiada, sendo a promoção da equidade de gênero (incluindo as questões que abrangem a temática da diversidade sexual) e das relações étnico-raciais na Fiocruz prioridade do Comitê, em alinhamento com o posicionamento da instituição em defesa dos direitos humanos e do reconhecimento da diversidade da população. Periodicamente, o Comitê realiza atividades de formação e iniciou essa série de encontros virtuais diante das recomendações de distanciamento social para o enfrentamento ao novo coronavírus. 

 

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