10/05/2018
Fonte: IOC/Fiocruz
Os números não param de subir. Enquanto de julho de 2016 a junho de 2017, foram registrados 777 infecções e 261 óbitos por febre amarela no país, de julho de 2017 até o final de abril deste ano, o Brasil já registra 1.218 pessoas infectadas e 364 mortes provocadas pelo vírus, segundo dados do Ministério da Saúde. No entanto, é possível se prevenir da doença mediante a vacinação, cuja eficácia é reconhecida internacionalmente desde o final do século 1930. Então, por que tantas infecções e óbitos?
Para esclarecer o papel dos humanos no ciclo da doença, o Centro de Estudos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) promove nesta sexta-feira (11/05), às 10h, no campus da Fiocruz, em Manguinhos (RJ), a mesa-redonda A febre amarela do ponto de vista dos humanos. A atividade receberá os pesquisadores Tatiana Noronha, responsável pela área de Epidemiologia Clínica da Assessoria Clínica de Bio-Manguinhos/Fiocruz, e Estevão Portela Nunes, vice-diretor de Serviços Clínicos do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz). Os especialistas abordarão, respectivamente, A estratégia de fracionamento de doses da vacina contra febre amarela e O que aprendemos com o surto de febre amarela: inovação no tratamento de casos graves. O encontro também contará com a participação de Mario Sergio Ribeiro, superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Saúde do Governo do Estado do Rio de Janeiro, com o tema Por que as pessoas não se vacinam? Os desafios enfrentados no Estado do Rio de Janeiro.
A mesa-redonda será moderada pelo pesquisador Ricardo Lourenço, chefe do Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários do IOC/Fiocruz.
Centro de Estudos do IOC
Mesa-redonda A febre amarela do ponto de vista dos humanos
Local: auditório Emmanuel Dias, do Pav. Arthur Neiva, no campus da Fiocruz, em Manguinhos (Av. Brasil, 4.365, RJ)
Data: 11/05 - sexta-feira
Horário: 10h
Atividade gratuita
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