20/05/2014
Fonte: Informe Ensp
O Centro de Estudos Miguel Murat, da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) traz para debate, em 21/5, um dos mais recentes desafios à saúde pública: o cigarro eletrônico. O tema será explorado pela secretária executiva da Comissão Nacional para Implementação da Convenção-Quadro para o Controle de Tabaco e seus Protocolos (Conicq), Tânia Cavalcante, e pelo especialista em regulação e vigilância sanitária da Anvisa, André Luiz Oliveira.
O evento, marcado para 14 horas no salão internacional da Escola, tem como coordenador o pesquisador Antônio Sérgio da Fonseca, é aberto a todos os interessados e não é necessária inscrição prévia. O Ceensp é promovido pelo Centro de Estudos sobre Tabaco e Saúde da Escola.
O que é cigarro eletrônico?
Cigarro eletrônico é um dispositivo eletrônico que tenta imitar, em forma e função, um cigarro comum. Para isso, o aparelho é dividido em três partes principais: cartucho (filtro), parte eletrônica e bateria. Além disso, muitos modelos ainda oferecem uma luz na ponta, simulando a brasa.
Ele produz vapor inalável com ou sem nicotina, apresentando diversos sabores (ex: tabaco, café, frutas, etc.) e podendo servir como uma alternativa ao fumante, pois, além de entregar nicotina, também proporciona sabor e sensação física semelhante a da fumaça do tabaco inalado, embora não haja tabaco, combustão e fumaça.
Há fabricantes que afirmam que ele é criado para diminuir o vício de algumas pessoas, pois a dose de nicotina pode ser diminuída com o decorrer do tempo, embora, em algumas marcas eletrônicas, não seja possível medir a quantidade de nicotina vaporizada durante seu uso. Na literatura médica é possível encontrar detratores e defensores deste meio de consumo do cigarro.