12/11/2024
Suzane Durães (Coordenação de Ambiente - VPAAPS/Fiocruz)
A Universidade Federal de Goiás (UFG) realizou, nos dias 6, 7 e 8 de novembro de 2024, no Câmpus Samambaia, em Goiânia, a 21ª edição do Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão (Conpeex), com o tema “Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias sociais”. O evento reuniu inúmeros pesquisadores e estudantes, além da equipe do projeto Prospecção Fiocruz Cerrados.
O coordenador de Saúde e Ambiente da Fiocruz e do projeto, Guilherme Franco Netto, participou da palestra “Desafios e Oportunidades para Instituições de Ciência e Tecnologia na perspectiva das mudanças climáticas”, realizada no dia 7 de novembro. A participação da Fiocruz é devida à cooperação técnica em andamento entre a instituição e a UFG.
O 21º Compeex acontece anualmente e visa a exposição de trabalhos acadêmicos desenvolvidos por estudantes e pesquisadores da instituição. Esse ano foram registradas quase 7 mil inscrições e mais de 2,7 mil trabalhos em 11 modalidades.
Durante sua intervenção, ele abordou as interconexões entre clima e saúde, além de destacar a Estratégia Fiocruz para Clima e Saúde no esforço global de preparação para novas emergências sanitárias. “A Fiocruz já manifestou o compromisso de trabalhar essa agenda de clima e saúde integrada com instituições nacionais e internacionais para tratar desse assunto de forma mais adequada”, disse.
Segundo Guilherme, a Estratégia tem por objetivos identificar os vetores mais relevantes para integrar e otimizar esforços institucionais; reforçar o protagonismo da Fiocruz em clima e saúde por meio da análise de contextos nacionais e internacionais; e considerar as competências existentes e potenciais da Fiocruz e identificar novas oportunidades de atuação. “A Estratégia Fiocruz para Clima e Saúde reconhece a importância e a urgência das mudanças climáticas, especialmente seus impactos na saúde, qualidade de vida e equidade, alinhada com a Agenda 2030”, afirmou.
Ao comentar a intervenção feita por Guilherme, o professor e coordenador do Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento (Lapig/UFG), Laerte Guimarães Ferreira Jr., ressaltou a importância da Fiocruz e das universidades para o desenvolvimento científico e tecnológico do país, destacando o papel dessas instituições na formação do conhecimento, na inovação e na melhoria da saúde.
“A Fiocruz tem apenas 125 anos e uma grande estrutura institucional. Nossas universidades foram fundadas na década de 1930 o que representa um país jovem no campo da ciência, tecnologia, saúde e educação, mas com contribuições científicas significativas para o país. No entanto, para avançar com essa agenda, precisamos de orçamento adequado”, finalizou.