22/10/2024
Suzane Durães (Coordenação de Ambiente - VPAAPS/Fiocruz)
Como parte do XXIII Encontro Nacional de Estudos Populacionais, da Associação Brasileira de Estudos Populacionais (ABEP), que aconteceu no campus da Universidade de Brasília (UnB), de 23 a 26 de setembro de 2024, foi realizado o minicurso “Povos e Comunidades Tradicionais nas Estatísticas Oficiais: Indígenas e Quilombolas no Censo 2022”. A iniciativa contou com o apoio da Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS).
Como duração de oito horas, o minicurso aconteceu no dia 23 de setembro e teve participação de pesquisadores indígenas, como Gileandro Pedro, Gledson Martins e Rosa Colman, da Universidade Federal de Grande Dourados (UFGD), do Mato Grosso do Sul. A atividade foi coordenada pelo Grupo de Trabalho de Povos e Comunidades Tradicionais da ABEP.
Uma análise dos primeiros resultados do Censo Demográfico de 2022, destacando o recente Censo Demográfico de 2022 conduzido pelo IBGE, assim como os dados derivados dos sistemas nacionais de informação em saúde, foi apresentado durante o minicurso que reuniu 25 pessoas.
No Censo Demográfico de 2022, o IBGE implementou uma série de inovações metodológicas para melhorar a pesquisa sobre povos indígenas e, pela primeira vez, incluiu perguntas para identificar a população quilombola no Brasil. O censo revelou que 1.693.535 pessoas se identificaram como indígenas, sendo 622.066 residentes em Terras Indígenas e 1.071.469 em áreas rurais e urbanas fora dessas terras. Em relação à população quilombola, foram recenseadas 1.327.802 pessoas, das quais 167.202 viviam em territórios quilombolas e 1.160.600 em áreas urbanas e rurais fora desses territórios.
Foto: Ricardo Ventura Santos