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Inca e Fiocruz iniciam agenda conjunta contra cigarro eletrônico


11/09/2024

Inca e Fiocruz

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Fortalecer as políticas públicas de controle do tabagismo é o objetivo que une o Instituto Nacional de Câncer (Inca) e a Fiocruz em uma agenda comum. O desafio atual é contrapor o marketing da indústria tabagista com dados científicos acerca dos danos causados à saúde pelo cigarro eletrônico. A primeira reunião conjunta ocorreu nesta terça-feira (10/9).

Presidente da Fiocruz, Mario Moreira enfatizou o apoio da instituição à decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pela proibição dos dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs) no Brasil e considera que a ideia de regulamentação desses produtos atende a interesses apenas do mercado e não da população e da saúde pública. “A Fiocruz e o Inca são instituições estratégicas nesse debate. Vamos trabalhar juntos para exercer nosso papel técnico na geração de mais evidências científicas sobre a extensão dos malefícios desses dispositivos eletrônicos sobre a saúde humana, especialmente a saúde dos jovens, que têm sido tão impactados”, destaca Moreira. 

“O compromisso do Inca e da Fiocruz é com a ciência. Estamos alimentando todos os interlocutores com evidências de que esses produtos [dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs)] fazem muito mal e vamos produzir ainda mais dados”, afirmou o diretor-geral do Inca, Roberto Gil. Ele destacou que a sustentabilidade do sistema de saúde depende do enfrentamento dos fatores de risco de doenças crônicas, como o tabagismo. “A conta chega lá na frente. Por isso temos que agir agora”.

Especialistas das duas instituições vão manter um grupo permanente de trabalho para a produção de dados científicos e econômicos sobre o potencial impacto negativo da inserção dos DEFs no mercado. 

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