Nova edição da Revista Poli rememora 60 anos do Golpe Militar

No mês em que o golpe empresarial-militar completa 60 anos, a reportagem de capa da Revista Poli relembra os principais argumentos que, no passado e no presente, são utilizados para a defesa de medidas e regimes autoritários, como o combate à corrupção e a ‘ameaça’ comunista.  Discutindo semelhanças e diferenças entre os dois momentos históricos, a matéria lembra os episódios recentes de nostalgia da ditadura, com manifestações de rua que, desde 2016, pedem intervenção militar e a tentativa de golpe do 8 de janeiro de 2023.

Mas a edição traz também notícias sobre a democracia, com duas matérias que abordam a participação social na formulação de políticas públicas. Uma delas traz as principais deliberações da Conferência Nacional de Educação (Conae), cujo documento final, entregue ao MEC em 5 de março, deve ser o principal guia do Projeto de Lei do novo Plano Nacional de Educação, a ser elaborado pelo governo federal. A outra é uma entrevista com a Secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, do Ministério da Saúde, Isabela Pinto, inaugurando uma série de textos que, nos próximos números da Revista, vão preparar o debate para a 4ª Conferência Nacional da área, que vai acontecer em novembro.

Outra reportagem da edição faz um histórico do papel do Brasil na ‘Diplomacia da Saúde Global’ e elenca algumas das principais ações de cooperação internacional em curso, chamando atenção para a atuação do país à frente da presidência do Grupo de Trabalho de Saúde do G20, mandato que acaba no final deste ano.

Os 20 anos do ‘Brasil Sorridente’, carro-chefe da Política Nacional de Saúde Bucal, são tema de outra reportagem, que faz um balanço dessas duas décadas e aponta os principais desafios da retomada do programa neste momento, em que o governo federal mais que dobrou o investimento nessa área em relação ao ano anterior.

Por último, o verbete da seção ‘Dicionário’ é ‘Precariado’, um termo que é adotado com sentidos distintos mas que, de um modo geral, nomeia parcelas da classe trabalhadora que vivem em condições de maior precariedade.

Boa leitura!