Parque Tecnológico da UFRJ recebe centro de pesquisas da Fiocruz

A Fiocruz e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) assinaram, nesta quarta-feira (21/2), um acordo para a instalação de um centro de pesquisas no Parque Tecnológico da UFRJ. A parceria entre as instituições viabilizará a instalação de um ambiente promotor de inovação, configurado na forma de plataforma tecnológica em saúde, com o objetivo de desenvolver produtos, serviços e tecnologias para atendimento às demandas do Sistema Único de Saúde (SUS). Estiveram presentes na cerimônia de assinatura reitor da UFRJ, Roberto de Andrade Medronho, o diretor do Parque, Romildo Toledo, e o presidente da Fiocruz, Mario Moreira. 

A parceria entre as instituições viabilizará a instalação de um ambiente promotor de inovação, configurado na forma de plataforma tecnológica em saúde (foto: Arquivo Parque)

O novo centro de pesquisas ficará em um prédio com área total construída de 4.849,40 m² e área livre privativa com 1.870,00 m², em terreno de 7.071,28 m². Estruturado de modo a integrar projetos de base biotecnológica, síntese química, nanotecnologia, entre outros, o centro de pesquisas será um ambiente profissional onde as diferentes áreas conviverão e compartilharão as facilidades de plataformas modernas, operadas em boas práticas e constituídas para este fim. 

Estiveram presentes na cerimônia de assinatura reitor da UFRJ, Roberto de Andrade Medronho, o diretor do Parque, Romildo Toledo, e o presidente da Fiocruz, Mario Moreira (foto: Arquivo Parque) 

“Hoje é um dia muito importante para o sistema de saúde e tecnologia brasileiro. A Fiocruz e a UFRJ se unem com o propósito de desenvolver o país do ponto de vista econômico e, sobretudo, social. São duas instituições centenárias que têm no seu DNA a produção do conhecimento e o desenvolvimento de ciência e tecnologia. Esse laboratório colaborativo é patrimônio da UFRJ, da Fiocruz e da sociedade brasileira”, declarou Mario Moreira.

Assinatura permite a instalação de um novo ambiente para desenvolver produtos, serviços e tecnologias para atendimento às demandas do SUS (foto: Arquivo Parque)

“Essa parceria entre a Fiocruz e a UFRJ é fundamental para o desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação no país. Nós, através do Complexo Econômico-Industrial da Saúde [Ceis], temos grandes contribuições a oferecer para nossa população. Hoje, a área da saúde é crucial para o desenvolvimento social, por ter grande parte do PIB e grande parte da força de trabalho alocadas neste contexto”, ressaltou Roberto Medronho.

Centro de pesquisas

O Parque Tecnológico da UFRJ conjugado à expertise da Fiocruz possui potencial para formação de parcerias estratégicas para a inovação. A Política de Inovação da Fiocruz, instituída pela Portaria 1.286/2018-PR, estabelece como diretriz a participação e o estímulo à criação, implantação e ampliação de ambientes promotores de inovação, inclusive distritos de inovação, parques e polos tecnológicos.

Novo centro de pesquisas ficará em um prédio com área total construída de 4.849,40 m² (foto: UFRJ)    

"A proposta é potencializar a competência da Fiocruz no âmbito do Ceis, com infraestrutura 100% dedicada ao desenvolvimento tecnológico, coordenada tecnicamente pelas indústrias da Fundação, que detém os conhecimentos dos standards de produção, além das necessidades regulatórias necessárias ao desenvolvimento de produtos em Saúde", afirma o vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, Marco Krieger. 

Para o diretor do Parque, Romildo Toledo, a chegada da Fiocruz reforça a potencialidade do ecossistema de inovação da universidade para o desenvolvimento do país e traz benefícios para a saúde pública do Brasil. “A presença do centro de pesquisa da Fiocruz no Parque Tecnológico da UFRJ é, de fato, uma conquista de grande relevância para a saúde pública do Brasil. Ao concentrar esforços em áreas-chave como equivalência farmacêutica e Farmacocinética, além das micro e nanotecnologias farmacêuticas, fortalecemos a base científica para o desenvolvimento de medicamentos mais eficazes", destaca Toledo. "O Centro de Referência Nacional em Farmoquímica e a avançada Planta-Piloto para Imunobiológicos representam avanços significativos, impulsionando a capacidade nacional de produção e contribuindo diretamente para a autonomia e segurança na área de saúde, beneficiando a população brasileira”.