14/04/2020
Fonte: CCS/Fiocruz
O Castelo da Fiocruz estará iluminado hoje (14) de marrom e verde, em alusão ao Dia Mundial da Doença de Chagas. A data foi aprovada em maio de 2019, durante a 72ª Assembleia Mundial da Saúde. Com estimativa de mais de oito milhões de pessoas afetadas no mundo, a mobilização pela visibilidade do agravo e pelo reconhecimento de um dia mundial de conscientização partiu dos pacientes e teve intenso apoio da comunidade científica e da saúde, incluindo a Fiocruz.
Escolhido como Dia Mundial, o 14 de abril lembra a data de 1909 em que o médico Carlos Chagas, pesquisador da Fiocruz, identificou, pela primeira vez, o parasito Trypanosoma cruzi, causador da infecção, em uma paciente: Berenice, uma menina de 2 anos, moradora da cidade de Lassance, em Minas Gerais. Carlos Chagas foi presidente da Fiocruz de 1917 a 1934.
A descrição do ciclo da doença de Chagas foi um dos feitos mais emblemáticos da ciência brasileira. Desde a descoberta pioneira, a investigação científica sobre a doença vem sendo desenvolvida de forma ininterrupta na Fiocruz.
Passados 111 anos da descoberta, estatísticas estimam que menos de 10% das pessoas com Chagas são diagnosticadas oportunamente e apenas 1% recebem o tratamento adequado. De acordo com a OMS, 65 milhões de pessoas vivem com risco de contrair a infecção no mundo.
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