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Ministério da Saúde destaca a importância da vacina tríplice viral


10/10/2017

Fonte: Portal da Saúde

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A imunização correta pode evitar essas doenças. A primeira dose da tríplice viral deve ser ministrada aos 12 meses de idade. Aos 15 meses, uma dose da vacina tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varíola), que corresponde à segunda dose da vacina tríplice e uma dose da varicela.

Caso haja atraso na vacinação, crianças até quatro anos de idade ainda poderão receber a vacina com o componente varicela. A partir de cinco até os 29 anos de idade, deverão ser administradas duas doses com a vacina tríplice viral. Pessoas de 30 a 49 anos de idade devem receber uma dose.

Países como a França, Itália, Alemanha, Bélgica, Bósnia, Geórgia, Cazaquistão, Romênia, Sérvia, Dinamarca, Ucrânia estão sob risco de surtos de sarampo e/ou rubéola. A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que, embora eliminado no Brasil desde 2001, o sarampo é endêmico em nove países da Europa. Já a rubéola, eliminada no Brasil desde 2010, é considerada endêmica em 14 países europeus.

Confira o Calendário Nacional de Vacinação

A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues, explica que a vacina é a única medida preventiva e a mais segura contra  essas doenças e que é importante que o esquema vacinal esteja completo, conforme as indicações do Calendário Nacional de Vacinação.

“O Brasil tem uma das melhores coberturas vacinais, segundo a OMS, e o Ministério da Saúde trabalha na perspectiva de atingir coberturas adequadas a cada ano. Por isso é importante que a população procure sempre atualizar a caderneta de vacinação”, explica.

Brasil livre de sarampo e rubéola
O Brasil recebeu, no segundo semestre de 2016, o certificado de eliminação do sarampo da Organização Panamericana de Saúde (Opas). Desde 2001, não havia registro de casos da doença originados no Brasil. Entre 2013 e 2015, ocorreram surtos relacionados à importação, sendo que o maior número de casos foi registrado nos estados de Pernambuco e Ceará. Após a implementação de medidas de prevenção e controle, como intensificação vacinal, campanhas de seguimento, bloqueio vacinal, varredura e monitoramento rápido de cobertura vacinal, a transmissão foi interrompida.

Já a meta de eliminação da Rubéola e da Síndrome da Rubéola Congênita foi alcançada em 2010. Desde então, não há registro de casos no País. Em 2008, ocorreu a maior Campanha de Vacinação da Rubéola no mundo, com 65,9 milhões de pessoas na faixa etária de 19 a 39 anos de idade vacinadas, nos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Mato Grosso e Maranhão. Nos demais estados, a faixa etária foi de 20 a 39 anos de idade. Naquele ano, a cobertura vacinal foi de 94%.

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