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Boletim bimestral do Centro de Relações Internacionais em Saúde da Fiocruz (Cris/Fiocruz)
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Maio / 2020
A Fiocruz completou 120 anos no dia 25 e promoveu um debate virtual para marcar a data. Com o mote 'Em defesa da vida', o evento fez um balanço da atuação da Fundação frente à epidemia do novo coronavírus no Brasil. Assim como no passado, a instituição continua, hoje, na linha de frente do enfrentamento das crises sanitárias. O evento contou com a participação do ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, da representante da Opas/OMS no Brasil, Socorro Gross, e da cientista-chefe da OMS, a Soumya Swaminathan, entre outros. A íntegra está disponível online.
Construída em menos de dois meses, a unidade hospitalar é destinada a pacientes graves contaminados pela doença e, em seu pleno funcionamento, contará com 195 leitos destinados ao tratamento intensivo e semi-intensivo. O Centro Hospitalar para a Pandemia de Covid-19 – Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas começou a receber pacientes no dia 19/05 e continuará operando na sede de Manguinhos da Fiocruz após o fim da pandemia.
O Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz foi nomeado Laboratório de Referência da Organização Mundial da Saúde para Covid-19 nas Américas. A partir da formalização do acordo entre a OMS e a Fiocruz, a unidade passa a realizar testes confirmatórios da doença na região, além de integrar a rede de especialistas em laboratório da entidade para a Covid-19.
O Observatório está estruturado em grandes eixos: cenários epidemiológicos, capacidade de resposta do sistema de saúde, impactos sociais, e segurança e cuidado dos pacientes e dos profissionais de saúde. Entre os cenários epidemiológicos, três painéis permitem o monitorar a epidemia no Brasil: MonitoraCovid-19, Infogripe e Rede Covida.
Muitos brasileiros vivem distante de um município que ofereça atendimento de alta complexidade, com Unidade de Terapia Intensiva (UTI), equipamentos e pessoal especializado para doenças respiratórias graves e agudas provocadas pela epidemia. A situação preocupa enquanto a doença avança para o interior do Brasil.
A chegada da Covid-19 impõe grandes desafios às comunidades indígenas, às autoridades de saúde e a toda a sociedade para promover a proteção dessa população. Relatório mostra que, na 16ª semana epidemiológica de 2020, dos 817 mil indígenas considerados nas análises, 34,1% residem em municípios com alto risco para epidemia.
Estudo, que utiliza uma metodologia estatística de inferência a partir dos registros de óbitos, aponta que a circulação do novo coronavírus (Sars-CoV-2) foi iniciada até quatro semanas antes dos primeiros casos serem registrados em países da Europa e das Américas.
O curso ‘Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus’ é aberto, gratuito, autoinstrucional e online. Com uma linguagem simples, o curso reúne textos curtos, videoaulas com especialistas, recursos abertos e uma série de fontes confiáveis e atualizadas.
As cartilhas buscam orientar sobre combate ao novo coronavírus e tem como foco cuidadores de idosos, Agentes Comunitários de Saúde (ACS), trabalhadores da Educação Popular em Saúde, entre outros profissionais da área.
Elaboradas por colaboradores do Centro de Estudos e Pesquisas em Emergências e Desastres em Saúde, a série Saúde Mental e Atenção Psicossocial na Pandemia Covid-19 discute temas como crianças, suicídio, violência doméstica, entre outros.
O site reune o acervo da rede, que reúne cerca de 60 pesquisadores, de 10 unidades da Fiocruz e de outras 15 instituições externas, além de representantes da sociedade civil.
Animação de dois minutos conta 120 anos de história no combate a doenças e na defesa da saúde pública para população brasileira.
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