Vinculada à Vice-presidência de Pesquisa e Coleções Biológicas (VPPCB), a Comissão Técnica de Biossegurança e Bioproteção Institucional da Fiocruz (CTBio Fiocruz) tem o objetivo de propor e implementar uma Política Institucional de Biossegurança e Bioproteção e assistir as Comissões Internas de Biossegurança (CIBio) no cumprimento das legislações pertinentes e nas ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, desenvolvimento tecnológico, inovação, assistências, vigilância e ensino.
As instalações laboratoriais da Fiocruz estão classificadas, em sua maioria, como Nível de Biossegurança 1 (NB1), existindo ainda instalações classificadas como Nível de Biossegurança 2 ou 3 (NB2 ou NB3). Estas estruturas estão distribuídas entre as várias unidades da Fiocruz localizadas no Rio de Janeiro, como nas unidades regionais.
As boas práticas de biossegurança e bioproteção nas unidades da Fiocruz baseiam-se no princípio da contenção de agentes biológicos, evitando, dessa forma, a exposição dos profissionais nos ambientes de trabalho. Para tal, a instituição entende a necessidade de adotar medidas de contenção primária, o que inclui procedimentos, boas práticas de biossegurança, e o uso de equipamentos de proteção individual (EPI) e coletivos (EPC) nas suas unidades.
As medidas de contenção secundária objetivam também a proteção do meio ambiente, visto que o projeto desenvolvido com um determinado agente biológico deve ser realizado em instalações compatíveis, a classificação de risco do mesmo.