Aborda a trajetória da lepra no Brasil não como um acontecimento meramente médico-biológico, mas, sobretudo, como um aspecto da vida política e social. A autora não estudou a lepra medieval, assentada sobre princípios ético-religiosos e ligada à ideia de pecado e punição; tampouco se debruçou sobre a hanseníase, nome contemporâneo com o qual a lepra foi rebatizada para distinguir-se da outra e livrar-se do seu estigma.