A esclerose múltipla é uma doença neurológica que afeta cerca de 3 milhões de pessoas no mundo. O atual anticorpo monoclonal anti-VLA-4 utilizado para o tratamento da forma remitente-recorrente da doença apresenta sérios problemas. Entre eles está o grave risco de infecção pelo John Cunninghan Vírus (JCV), que pode gerar lesões cerebrais ao paciente; interação com outra molécula alvo (a integrina LPAM-1); perda de eficácia, pois o anticorpo utilizado é da classe IgG4, estando sujeito a troca da região de ligação específica ao alvo; além de oferecer um custo de obtenção elevado (cerca de R$ 7 mil por dose, e R$ 2.500 por dose para o Sistema Único de Saúde).
A tecnologia propõe o uso do novo anticorpo monoclonal anti-VLA-4 no formato de anticorpo de cadeia única (scFv), diminuindo o risco de infecção, por se tratar de uma molécula de menor tamanho e menor retenção em tecidos. É também específico para a molécula-alvo, prevenindo a interação com a integrina LPAM-1, o que reduz a possibilidade de riscos não identificados. O novo anticorpo não está sujeito à perda de eficácia, uma vez que não há possibilidade de troca da região de ligação específica ao alvo. A solução também apresenta menor custo de obtenção por ser uma molécula menor e sua construção pode ser facilmente adaptada a diferentes plataformas de produção.
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Especificidade para o alvo VLA-4 |
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Menor imunogenicidade |
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Redução de riscos graves associados |
Parceiros para codesenvolvimento, visando à realização de estudos pré-clínicos até a prova de conceito, para posterior licenciamento.
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