Gestão premiada
A Fiocruz conquistou, em 2014, o prêmio Melhores Práticas de Sustentabilidade, por sua gestão sustentável de resíduos perigosos. As práticas abrangem coleta e correta destinação de resíduos químicos, lâmpadas fluorescentes, pilhas, baterias, resíduos tecnológicos e óleo vegetal.
O prêmio, que em 2014 realizou sua 5ª edição, faz parte da Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), iniciativa do Ministério do Meio Ambiente (MMA) para promover a internalização dos princípios de sustentabilidade socioambiental nos órgãos e entidades públicos. Suas diretrizes são fundamentadas nas recomendações da Agenda 21(LINK), no Princípio 8 da Declaração da Rio 92 (LINK)e na Declaração de Johanesburgo (LINK).
Para a Fundação, que concorreu com 36 instituições, esse prêmio sinaliza o avanço e a consolidação da missão e dos objetivos estratégicos de sua área de responsabilidade socioambiental.
Com a adesão à A3P e a premiação, a Fiocruz passa a adotar dois selos de sustentabilidade:
Coleta solidária
O Programa de Coleta Seletiva Solidária da Fiocruz foi criado para atender à determinação do Decreto Lei 5.940/2006 (link), que obriga os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta e indireta a doarem os resíduos recicláveis descartados a associações e cooperativas de catadores.
Administrado pela Coordenação-Geral de Infraestrutura dos Campi (Cogic), o Programa gera recursos anuais para as cooperativas habilitadas por licitação pública, sem ônus para a Fiocruz.
Atualmente, a cooperativa habilitada para o recolhimento dos resíduos recicláveis gerados pela Fundação é a Coop Rio Oeste, que retira, duas vezes por semana, cerca de cinco toneladas de material.
Eficiência energética
Implantado em 2012, o Programa de Eficiência Energética da Fiocruz representa um avanço institucional: além de garantir qualidade energética com respeito ao meio ambiente, proporciona economia.
O Programa abrangeu a troca de 13,4 mil pontos de iluminação interna em 23 prédios, dimerização (controle da intensidade da luz) da iluminação externa, automação de cinco centrais de água gelada e troca 235 aparelhos de ar-condicionado.
Tais ações, que contaram com investimento da Light e coordenação da Coordenação-Geral de Infraestrutura dos Campi (Cogic), resultaram em economia de R$ 8 milhões no período de 2012 a 2014.
Fábrica Verde
A Fiocruz é parceira no projeto Fábrica Verde, criado pelo governo do Estado do Rio de Janeiro para reduzir o lixo eletrônico e, ao mesmo tempo, fomentar a qualificação e a geração de emprego e renda para jovens e adultos em situação de vulnerabilidade social.
O projeto consiste em coletar materiais eletrônicos, selecionar os que possam ser reutilizados e transformá-los em novas máquinas, a serem instaladas em telecentros comunitários gratuitos, escolas (públicas? – sim, é parceria com o governo do estado), ONGs e associações de moradores.
Peças não aproveitáveis nas oficinas de montagem e manutenção de computadores são doadas para cooperativas legalizadas, que realizam a destinação final pela comercialização, gerando renda para outra ponta da cadeia, prolongando o ciclo de vida útil desses materiais.
O projeto funciona desde 2011 nas áreas pacificadas do Rio de Janeiro, qualifica jovens e adultos a partir de 16 anos e é executado pela Superintendência de Território e Cidadania (STC), da Secretaria Estadual do Ambiente (SEA), do governo do Estado do Rio de Janeiro.
Equipamentos que podem ser doados:
Os usuários podem descartar os equipamentos no Ecoponto, localizado na Central de Saneamento do campus Manguinhos, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
Compostagem
A Fiocruz pratica a compostagem com resíduos de poda e capina, com produção de cerca de oito toneladas de composto orgânico por mês, utilizado para manutenção das áreas verdes do campus de Manguinhos e para produção de aproximadamente 10 mil mudas no horto local.
A iniciativa gera economia, uma vez que dispensa a compra de adubo para a manutenção das áreas verdes da Fundação.