Fiocruz

Fundação Oswaldo Cruz uma instituição a serviço da vida

Início do conteúdo

Ebola: primeiro caso de suspeita da doença chegou à Fiocruz nesta sexta (10)


10/10/2014

Compartilhar:

A Fiocruz recebeu na manhã desta sexta (10) o primeiro caso de suspeita de ebola em território nacional. O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI) é a unidade de referência no país, que está preparada para receber esse tipo de ocorrência. Sua equipe de profissionais recebeu treinamento específico para atuar de acordo com os protocolos de segurança e manter o paciente em isolamento. Todas as medidas de segurança para proteger a equipe e a população foram tomadas. Aos profissionais e estudantes, a Fiocruz esclarece que o funcionamento do campus Manguinhos será normal.

LEIA TAMBÉM: Ministério da Saúde presta informações sobre o primeiro caso suspeito de ebola no Brasil

O Ministério da Saúde e a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná informaram que a Unidade de Pronto Atendimento Brasília, em Cascavel (PR), recebeu nesta quinta-feira (9), no período da tarde, um paciente classificado como suspeito de infecção por ebola. Trata-se de um homem, de 47 anos, vindo da Guiné (escala em Marrocos), país de origem, que chegou ao Brasil, no dia 19 de setembro. Ele relatou que na quarta (8) e na manhã de quinta (9) teve febre. Até o início da noite, estava subfebril e não apresentava hemorragia, vômitos ou quaisquer outros sintomas. Está em bom estado geral e, mantido em isolamento total.

Por estar no vigésimo primeiro dia, limite máximo para o período de incubação da doença, foi considerado caso suspeito, seguindo os protocolos internacionais para a enfermidade. Guiné é um dos três países que concentram o surto da doença na África. O ebola só é transmitido através do contato com o sangue, tecidos ou fluidos corporais de indivíduos doentes, ou pelo contato com superfícies e objetos contaminados. O vírus somente é transmitido quando surgem os sintomas.

Imediatamente após a identificação da suspeita, o paciente foi isolado na unidade e adotadas medidas previstas no protocolo nacional, como a comunicação à secretaria estadual de saúde e ao Ministério da Saúde. O caso está sendo acompanhado pelas equipes de vigilância em saúde do Ministério da Saúde e do Paraná.

Voltar ao topoVoltar