Agentes populares como estratégia para o desenvolvimento de territórios saudáveis e sustentáveis, em grandes e médios Centros Urbanos do Brasil
O projeto visa ampliar, consolidar e aprofundar a atuação dos Agentes Populares em vista do desenvolvimento de territórios saudáveis e sustentáveis. Dessa forma, no âmbito das políticas públicas busca fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS) e o Sistema Único de Assistência Social (Suas), a Renda Básica universal e o incentivo à Economia Popular Solidária, além do desenvolvimento de estratégias educacionais e culturais territorializadas baseadas na Educação Popular.
Promoção de Territórios Saudáveis e Sustentáveis em Centros Urbanos
O projeto atua em territórios socioambientalmente vulnerabilizados em centros urbanos, tendo como experiência piloto o território ampliado de Manguinhos, localizado na Zona Norte do Rio de Janeiro. Realizando suas ações de forma articulada e participativa, o projeto visa contribuir para a promoção de territórios saudáveis e sustentáveis a partir de iniciativas de assessoramento e de Advocacy de arranjos de Governança Territorial Democrática com foco em políticas públicas e territorializadas que potencializem o enfrentamento das desigualdades sociais e iniquidades em saúde presentes nestes territórios (Complexo de Manguinhos e Bacia Hidrográfica do Canal do Cunha, no Rio de Janeiro). O projeto é coordenado pela Cooperação Social da Presidência e conta com a parceria da Coordenação de Promoção da Saúde da Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (Vpaaps/Fiocruz), da Assessoria de Relações Institucionais da Presidência da Fiocruz e se insere no Programa Institucional de Promoção de Territórios Saudáveis e Sustentáveis (PITISS).
Tecnologias sociais em saúde na bacia hidrográfica do canal do Cunha nos Complexos do Lins e do Alemão
As ações do projeto no Complexo do Alemão, na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro, atuando em rios e nascentes que desembocam na bacia hidrográfica do Canal do Cunha, foram desenvolvidas até o segundo semestre de 2023. Já no Complexo do Lins, também na bacia hidrográfica do Canal do Cunha, tiveram início no segundo semestre do ano de 2023 e seguirão em execução em 2024. As ações são divididas em: oficinas, pesquisa sobre a percepção dos moradores e moradoras Tecnologias sociais em saúde na bacia hidrográfica do canal do Cunha - Complexo do Alemão e Complexo do Lins sobre as condições de saneamento no território, mapeamento das nascentes com análise de qualidade de suas águas e a instalação das tecnologias sociais. A realização do projeto é fruto de uma parceria da Coordenação de Cooperação Social da Presidência da Fiocruz (CCSP) e do Departamento de Saneamento e Saúde Ambiental (DSSA/Ensp/Fiocruz) com o Observatório da Bacia Hidrográfica do Canal do Cunha.
Tecendo diálogos e produzindo conhecimento: juventude, favela, promoção da saúde e educação superior
Trata da continuação do projeto de mesmo nome, iniciado em 2020, visando valorizar a educação superior e reforçar o campo da promoção da saúde a partir de ações junto ao Fórum Favela Universidade, o Fórum de Pré-Vestibulares Populares do Rio de Janeiro, universidades públicas, Fiocruz e movimentos sociais organizados. O projeto Tecendo Diálogos possui um modelo de gestão compartilhada representada por um Comitê Gestor. Dessa instância, participam representações de instituições de Estado e da sociedade civil organizada. Fazem parte do Comitê Gestor do projeto: a Coordenação de Cooperação Social da Presidência da Fiocruz (CCSP/Fiocruz), o Museu da Vida (Casa de Oswaldo Cruz/ Fiocruz), a Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PR-5/UFRJ), o Fórum de Pré-Vestibulares Populares do Rio de Janeiro (FPVP-RJ), o Conselho Comunitário de Manguinhos; o Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré (Ceasm), o Museu da Maré, e a Rede de Empreendimentos Sociais para o Desenvolvimento Socialmente Justo Democrático e Sustentável (RedeCCAP)
Fórum de Pré-Vestibulares Populares do Rio de Janeiro
Saúde, Ciência e Participação Popular: tecendo redes em defesa do SUS
O projeto “Saúde, Ciência e Participação Popular: tecendo redes em defesa do SUS” nasceu do diálogo da Cooperação Social com o Centro Brasileiro de Estudos da Saúde (Cebes) com o objetivo de contribuir na ampliação da consciência sanitária dos brasileiros. Assumindo a relevância estratégica da Sociedade Civil Organizada para a manutenção do Estado Democrático com Direitos, o projeto busca uma aproximação com representações de movimentos sociais, coletivos, organizações comunitárias de cinco Estados do Brasil (Rio de Janeiro, Paraná, Bahia, Pernambuco e Amazonas) que não participam das esferas participativas formais do setor Saúde.