O Brasil já viveu uma epidemia de microcefalia?
Atualizada em 14/12/2023: O Brasil viveu uma epidemia de zika entre 2015 e 2016. Nessa época, a doença afetou pessoas de todas as idades, porém, a maior preocupação era o grande número de bebês que nasciam com anomalias congênitas associadas com a infecção pelo vírus zika.
A zika congênita ou Síndrome Congênita do vírus zika (SCZ) se caracteriza pela transmissão do vírus Zika da mãe para o bebê durante a gestação, o que pode causar microcefalia, alterações do Sistema Nervoso Central e outras complicações.
Devido ao aumento de casos de microcefalia, o Brasil declarou situação de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional em novembro de 2015. A Organização Mundial de Saúde (OMS) também lançou um alerta sobre a possibilidade de malformações neurológicas congênitas associadas à infecção de gestantes pelo vírus zika.
Em maio de 2017, o Ministério da Saúde anunciou o fim da Emergência devido à redução dos casos de zika: 17 mil registrados no Brasil. Em 2018, o número caiu para 8 mil casos.
Fontes: Rivaldo Venâncio, infectologista e diretor da Fiocruz Mato Grosso do Sul; Ministério da Saúde; e Organização Mundial da Saúde; Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde; site do Ministério da Saúde
O que está ocorrendo no Brasil é uma epidemia de zika, doença que pode afetar pessoas de todas as idades, e que também tem sido associada à ocorrência de um grande número de casos de zika congênita. A zika congênita se caracteriza pela transmissão do vírus zika da gestante infectada para o bebê, antes do nascimento. No feto, o vírus pode levar ao desenvolvimento de malformações do sistema nervoso - dentre as quais tem se destacado a microcefalia. Em novembro de 2015, o Brasil declarou situação de emergência em saúde pública devido ao aumento da ocorrência de casos de microcefalia. Em seguida, a Organização Mundial de Saúde lançou um alerta epidemiológico, destacando a possibilidade de desenvolvimento de malformações neurológicas congênitas associadas à infecção de gestantes pelo vírus zika.
Fontes: Rivaldo Venâncio, infectologista e diretor da Fiocruz Mato Grosso do Sul; Ministério da Saúde; e Organização Mundial da Saúde
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