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Workshop reúne pesquisadores do LARIISA no planejamento das ações 2020


27/01/2020

Fotos e texto: Sheila Raquel

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A Fiocruz Ceará realizou, na última segunda-feira (20/01), um workshop de planejamento do Laboratório de Redes Inteligentes e Integradas em Saúde – LARIISA Digital. O workshop reuniu pesquisadores, estudantes e técnicos do setor para debater a criação dos cursos de mestrado e doutorado em Saúde Digital.

Segundo o pesquisador da Fiocruz, Odorico Monteiro, o propósito é garantir a aprovação dos cursos, com o apoio das instituições parceiras, ainda este ano. “Nosso desafio é utilizar a inteligência artificial para trabalhar a saúde pública de precisão, tal como acontece com outras áreas”, afirmou, acrescentando que a base para a formulação dos cursos está no LARIISA.

A pesquisadora da Fiocruz Ceará e coordenadora do Programa de Pós-Graduação da Renasf, Anya Vieira, falou sobre os desafios de aprovação de uma APCN, a partir da experiência de implantação do Doutorado Profissional na Rede Nordeste de Saúde da Família (Renasf). Destacou que linhas de pesquisa, bases epistemológicas e projetos dos professores devem estar alinhados. Também as linhas de pesquisa devem ser objetivas e estruturadas.

Na ocasião foi lançado o Portal LARIISA Saúde Digital e as redes sociais (Flickr, Instagram e Facebook) do laboratório. Além disso, os pesquisadores apresentaram as suas atividades e linhas de pesquisas e se disponibilizaram a contribuir com a Apresentação de Propostas para Cursos Novos (APCN), solicitada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) para a criação de cursos de pós-graduação.

O diretor da Fiocruz Ceará, Carlile Lavor, lembrou o desafio de desenvolver tecnologias que facilitem, por exemplo, a comunicação entre os agentes comunitários de saúde e as famílias por estes atendidas. “Cada agente de saúde se comunica com cerca de duzentas famílias, um atendimento que chega a 50 milhões de brasileiros. Então é preciso conhecer para cuidar”.

A Fundação e a Organização Mundial de Saúde (OMS) reconhecem a importância dessas tecnologias para a Atenção Básica, sobretudo na questão do empoderamento dos ACS, na medida em que têm acesso ao letramento digital.

O pesquisador-sênior da Fiocruz, Manoel Barral Neto, fez uma explanação sobre o cenário da saúde digital no Brasil e no mundo e destacou o desenvolvimento de uma plataforma, em cooperação entre as unidades da Fiocruz Bahia, Brasília e Ceará. Barral ressaltou as questões éticas e tratou como ponto-chave a integração entre dispositivos, plataformas e sistemas de informação, sempre respeitando as pessoas em sua individualidade e privacidade. 

Já a pesquisadora da Fiocruz Ceará, Ivana Barreto, destacou o desenvolvimento do GISSA, uma tecnologia de inteligência para a tomada de decisão e agora o Zelo, plataforma mobile voltada ao cuidado do idoso dependente.

Entre os encaminhamentos, a criação de um programa de associação ampla em saúde digital integrando a Fiocruz, UFC e IFCE. As linhas de pesquisa para a APCN envolvem temas como monitoramento e avaliação de políticas e programas de saúde e tecnologias da informação e comunicação: soluções digitais.

O professor Joel Rodrigues, da Universidade Federal do Piauí e com um vasto currículo na área de Tecnologia da Informação, aceitou colaborar com a formulação da APCN. 

Também participaram os professores doutores Kelen Gomes (Famed/UFC); Gelson e Roberta Lira (Famed/UFC Sobral); Vânia Vidal (Computação/UFC); Flávio Souza (Informática/UFC); Iarlis Cavalcante (Computação/UFC Sobral); Ronaldo Ramos e César Olavo (IFCE); Francisco Santos (Saúde Pública/UFPE); Fernando Mayorga (Economia/UFC Sobral); Reinaldo Braga e Valter Filho (IFCE/Aracati), Raquel Silveira (IFCE/Acaraú) e Camila Oliveira (UFC).

 

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