Unidos pela solidariedade

Três meses após o início do programa Unidos Contra a Covid-19 (unidos.fiocruz.br), a Fiocruz se prepara para uma nova fase da campanha: prestação de contas e demonstração dos resultados dessa rede de solidariedade. Até o fechamento desta edição do Boletim da Presidência, a plataforma que uniu pessoas físicas, iniciativas privadas, Ministério Público do Trabalho e Ministério Público Federal para o fortalecimento das ações da Fiocruz no combate à pandemia já havia contabilizado R$293 milhões em doações. 

“Nosso programa teve o maior resultado de captação do Brasil, segundo os dados da Associação Brasileira de Captação de Recursos, que tem monitorado as doações realizadas em todo o país. Até 28 de julho, 79 instituições e 2.338 indivíduos haviam apoiado nossa Fundação. Tudo isso reforça a confiança que esta instituição transmite aos parceiros”, afirma o coordenador do Escritório de Captação de Recursos da Fiocruz, Luiz Fernando Donadio.

Transparência

Todo recurso que chega à Fiocruz é contabilizado e fica disponível no site, na aba ‘Transparência’ do menu. Também é possível ver o detalhamento de valores aplicados, com atualização semanal, e a área específica em que foram utilizados. As linhas de atuação do programa foram definidas após uma série de articulações com o Ministério da Saúde (MS). 

“Desde o início, estivemos preocupados em dar transparência as nossas ações. Neste momento, estamos dedicados na à agenda de agradecimento a cada apoiador e na construção de um relatório dos efeitos gerados pelas doações recebidas, que estará disponível no site oficial da campanha até o final do ano”, complementa o coordenador.

Resultados

No novo menu do site, foi destacada a área ‘Resultados’, criada para facilitar o entendimento de como as doações ajudaram no enfrentamento da Covid-19. Ali, em ‘Assistência a pacientes’, por exemplo, é possível ver que as doações permitiram a aquisição do sistema de automatização, equipamentos e insumos; a distribuição de 75 mil litros de álcool em gel para hospitais do Estado do Rio de Janeiro; a habilitação de 15 leitos na UPA de Manguinhos, também no Rio; e a distribuição de 58.550 máscaras, 8.925 protetores faciais e 100 óculos de proteção para profissionais de saúde.

Em territórios indígenas de Manaus (Amazonas), os recursos doados foram investidos na aquisição de equipamentos e insumos para aumentar a capacidade de testagem da Fiocruz Amazônia, como testes rápidos para a Covid-19 e equipamentos de proteção individual (EPIs). 

 
O estudo Solidarity (Solidariedade) e a pesquisa de risco de transmissão intradomiciliar da Covid-19 na população de Manguinhos também receberam aporte financeiro do programa. Outro destaque foi a ampliação da capacidade de testagem, na qual as doações tiveram importante papel, com a implantação de Unidades de Apoio ao Diagnóstico da Covid-19, além da aquisição de insumos para a produção de testes para o diagnóstico.

A rede de solidariedade possibilitou ainda ações direcionadas às populações vulnerabilizadas, tanto moradoras de favelas, quanto de territórios indígenas. Mais de dez mil cestas básicas foram distribuídas, somadas a duas toneladas de alimentos e 30 mil kits de higiene pessoal para moradores de Manguinhos e Maré, no Rio. Uma chamada pública também apoiou 145 projetos focados em ações emergenciais voltados a populações quilombolas, indígenas, ribeirinhos e moradores de favelas.

Para detalhes dessas e outras ações, acesse unidos.fiocruz.br