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Fundação Oswaldo Cruz uma instituição a serviço da vida

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Uma obra centenária que consolidou a saúde pública


11/10/2005

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Uma senhora Fundação

No início do século 16, a área onde fica hoje a Fundação era habitada pelos índios tupinambás. A região já foi ocupada por plantações de cana – de 1565, ano da fundação da cidade do Rio de Janeiro, até o século 18 – e por lavouras de café, até meados do século 19. A partir de 1870, um acelerado processo de urbanização deu origem aos subúrbios da Zona Norte.

Em 1892, o governo de Floriano Peixoto desapropriou a Fazenda de Manguinhos – já com esse nome e completamente abandonada – de Dona Alexandrina Rosa de Carvalho para a construção de fornos de incineração do lixo da cidade. Sete anos mais tarde, encarregado pelo prefeito Cesário Alvim de obter soro contra a peste bubônica, o barão de Pedro Afonso escolheu a região para alojar o Instituto Soroterápico. A área era ideal para esse propósito. Às margens da baía de Guanabara e cortada pela estrada de ferro Leopoldina Railway, a fazenda era isolada do centro urbano, mas de fácil acesso por terra ou por mar. Além disso, dois prédios construídos para a residência dos operários dos fornos poderiam ser usados como laboratórios improvisados enquanto as novas instalações do Instituto eram construídas.

Fonte: Agência Fiocruz de Notícias.

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