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Trabalhadores vão avaliar, em assembleia geral, os rumos do movimento grevista


23/08/2012

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A assembleia geral dos trabalhadores da Fiocruz na Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp), inicialmente prevista para a tarde de quinta-feira (23/8), teve de ser adiada para a próxima segunda-feira (27/8), às 9h. A mudança de data ocorreu porque a reunião entre os representantes dos funcionários da Fiocruz e a Secretaria de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), primeiramente marcada para  quarta-feira (22/8), foi transferida para sexta-feira (24/8). A assembleia geral do dia 27 avaliará os resultados dessa reunião para decidir sobre os rumos do movimento.

Mais de cem pessoas, entre servidores e colaboradores da Fiocruz, participaram, na quarta-feira (22/8), de um ato solidário no Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti (Hemorio), no Rio de Janeiro. A doação coletiva de sangue foi uma das atividades de greve propostas pelo Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz (Asfoc-SN). Os trabalhadores distribuíram à população material informativo sobre suas reivindicações.

A paralisação das atividades por tempo indeterminado começou no dia 6 deste mês, como parte do movimento que reivindica a valorização do servidor público, melhorias salariais e na carreira. O sindicato esclarece que desde o último reajuste concedido aos servidores da Fundação, em 2009, houve uma desvalorização dos salários de cerca de 20%, o que acarretaria três anos de perdas salariais.

Os serviços essenciais, como os atendimentos médicos e a produção de vacinas e medicamentos, dentre outros em andamento, estão mantidos durante o período de greve, obedecendo regimes de plantão acordados com as diversas unidades da Fiocruz.

Negociações

Funcionários da Fundação, em todo o país, fizeram paralisações progressivas a partir da última semana de junho  - o último período foi nos dias 10, 11 e 12 de julho. O movimento dos servidores luta por avanços nos processos de negociação e a apresentação de propostas por parte do governo. Na pauta de reivindicações, estão: a busca por uma política salarial permanente com reposição inflacionária, a valorização do salário-base e incorporação das gratificações; paridade e integralidade entre ativos, aposentados e pensionistas; reajuste dos benefícios; definição da data-base em 1º de maio.

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