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Trabalhadores de limpeza sofrem com micoses cutâneas


10/08/2009

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Má conservação de equipamentos gera micoses em trabalhadores de limpeza

Trabalhadores de serviço de limpeza estão expostos a diversos riscos químicos, físicos e biológicos. Um estudo realizado pela coordenadora do Serviço de Dermatologia Ocupacional do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), a dermatologista Maria das Graças Mota Melo, conclui que a exposição constante à umidade, tanto em decorrência do contato com água, quanto pela utilização de luvas e botas por tempo prolongado, está relacionada a grande número de casos de micoses cutâneas em trabalhadores que atuam em serviços de limpeza.

A pesquisa alerta para a necessidade de inclusão, por parte das empresas, de medidas de promoção da saúde para o trabalhador que incluam os aspectos relacionados as micoses. Para Graça, deve ser incluída a inspeção dermatológica, com vistas à detecção de alterações micóticas no exame admissional e periódico do trabalhador. Além disso, não deve ser permitido que ele tenha contato direto com produtos irritantes, alergênicos e com a umidade.
Ainda de acordo com a dermatologista, os locais mais frequentemente acometidos foram as unhas das mãos e/ou pés (66 casos), entre os dedos dos pés (23 casos) e região plantar (13 casos), sendo que um mesmo indivíduo podia apresentar mais de uma lesão.

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