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Trabalhadores da Fundação entram em greve


03/08/2012

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Os trabalhadores da Fiocruz paralisaram suas atividades a partir de segunda-feira (6/8). A decisão foi tomada em assembleia geral, no dia 1º de agosto, como parte do movimento que reivindica a valorização do servidor público, melhorias salariais e na carreira. O Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz (Asfoc) esclarece que a greve deve prosseguir até que o governo apresente uma proposta em atendimento às reivindicações da categoria. Aponta ainda que, desde o pagamento do último reajuste concedido aos servidores da Fundação, em 2009, houve uma desvalorização dos salários de cerca de 20%, o que acarretaria três anos de perdas salariais.

Os serviços essenciais, como os atendimentos médicos e a produção de vacinas e medicamentos, dentre outros em andamento, serão mantidos durante o período de greve, obedecendo regimes de plantão acordados com as diversas unidades da Fiocruz.

Negociações

Funcionários da Fundação, em todo o país, vêm fazendo paralisações progressivas desde a última semana de junho  - o último período foi nos dias 10, 11 e 12 de julho. No último encontro da Asfoc com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), em 30 de julho, este sinalizou que uma proposta para todos os servidores só deverá ser apresentada entre os dias 13 e 17 de agosto.

O movimento dos servidores luta por avanços nos processos de negociação e a apresentação de propostas por parte do governo. Na pauta de reivindicações está a busca por uma política salarial permanente com reposição inflacionária, valorização do salário-base e incorporação das gratificações; paridade e integralidade entre ativos, aposentados e pensionistas; reajuste dos benefícios; definição da data-base em 1º de maio.

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