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Tese aponta a necessidade de vigilância do Chagas na Amazônia


10/09/2008

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Tese aponta a necessidade de vigilância do Chagas na Amazônia

Pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) defendeu tese de doutorado em biologia parasitária que aponta a necessidade de maior vigilância e controle da doença de Chagas na Amazônia embora o Brasil tenha recebido a Certificação Internacional de Eliminação da Transmissão da Doença de Chagas pelo inseto Triatoma infestans em 2006. O farmacêutico e biólogo Sebastião Aldo da Silva Valente mostra que, na Amazônia, a transmissão da doença continua ocorrendo predominantemente de outras formas, como por via oral. Neste caso, a transmissão se dá quando a pessoa consome alimentos contaminados pelo T. cruzi, que pode ser encontrado em insetos transmissores do parasito, nas fezes do inseto ou ainda na urina de mamíferos silvestres.

Valente analisou dados sobre surtos agudos de doença de Chagas ocorridos entre 1995 e 2005 no Amapá, no município de Mazagão, e no Pará, nos municípios de Abaetetuba, Ananindeua, Barcarena, Belém e Bragança. Um artigo no qual Valente e equipe descrevem o surto de Mazagão – o primeiro associado à transmissão oral envolvendo o açaí – foi aceito para publicação no periódico Transactions, uma das mais importantes revistas científicas européias.

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