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Seminário, em 27 e 28/10, discute a poliomielite nos 21 anos de sua erradicação no Brasil

Foto de menina tomando vacina

19/10/2015

Fonte: COC/Fiocruz

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A Casa de Oswaldo Cruz promove nos dias 27 e 28 de outubro o seminário Pólio Nunca Mais: 21 anos de Erradicação da Poliomielite no Brasil. O objetivo do evento é lembrar o trabalho empreendido para livrar o Brasil da doença e discutir questões atuais envolvendo a pólio. As atividades acontecem no campus da Fiocruz em Manguinhos, no Rio de Janeiro.

Além de discutir a poliomielite a partir de uma perspectiva global, pesquisadores e protagonistas da história da doença na América Latina e no Caribe vão abordar o seu combate na região, a utilização de vacinas, o diagnóstico e a vigilância no seu enfrentamento, e a questão da síndrome pós-pólio no Brasil.

“A história da pólio não implica pensar apenas essa doença em si, mas também discutir políticas de saúde e a contribuição de organismos internacionais, não somente governamentais, como também privados, como foi o caso do Rotary International, no combate à enfermidade”, diz a historiadora da COC Dilene Nascimento, que integra a comissão organizadora do seminário.

Durante o evento, será aberta a exposição Pólio Nunca Mais, no foyer do Museu da Vida, que trará informações sobre a doença e sua história, incluindo os sintomas, a descoberta das vacinas Salk e Sabin, a adoção desta última pelo Brasil, além do papel da Fiocruz, por meio de Bio-Manguinhos e da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz), no processo de erradicação.

“A exposição vai trazer mapas que mostram a incidência da pólio no mundo. Os primeiros trazem muitos pontos vermelhos, indicando a presença da doença em diversas partes do mundo. O mais recente traz um ponto apenas no Paquistão, onde ainda hoje casos estão sendo registrados. Isso aponta que a pólio deve ser pensada não de forma local, mas de uma perspectiva global”, afirma Dilene.

Conheça a programação.

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