Sala de Convidados fala sobre arboviroses

Com a pandemia de covid-19, as arboviroses, que são doenças causadas por vírus transmitidos por insetos, muitas delas principalmente por mosquitos, deixaram de estar em evidência no noticiário. Mas isso não quer dizer que elas tenham deixado de ocorrer. Doenças como dengue, zika e chikungunya, que têm como vetor o Aedes aegypti, seguem tendo surtos pelo país e é necessário manter a atenção à prevenção delas.

Já em janeiro deste ano, indicadores do InfoDengue, sistema de monitoramento de arboviroses desenvolvido por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV), apontaram a região Sul do país como área de atenção em 2022. Surtos de dengue foram observados nas regiões de Londrina e Sengés, no Paraná, e em Joinville, em Santa Catarina. O verão é a época de maior risco para a disseminação das arboviroses, por favorecer a reprodução dos mosquitos com calor intenso e chuvas frequentes. 

Não custa lembrar que é importante manter os cuidados para prevenir as arboviroses o ano todo, com atenção redobrada no período mais quente do ano. Esses cuidados têm como foco a interrupção do ciclo de reprodução do mosquito Aedes aegypti. Por isso, é fundamental não deixar água parada destampada nem deixar lixo e material que possa acumular água da chuva, como pneus e garrafas, em locais abertos.

Evitar surtos de arboviroses na atual fase da pandemia é ainda mais importante para reduzir a pressão sobre o sistema de saúde, já sobrecarregado pelos atendimentos a pacientes com covid. E, por todos esses motivos, o Sala de Convidados discute Arboviroses nesta quinta-feira (10), ao vivo, às 11h, no Canal Saúde.

Para saber mais sobre o tema, a apresentadora Yasmine Saboya conversa com o coordenador de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência da Fiocruz, Rivaldo Venâncio; o coordenador-geral de Arboviroses do Ministério da Saúde, Cássio Peterka; e o professor do Departamento de Epidemiologia do Instituto de Medicina Social da UERJ, Guilherme Loureiro Werneck.

E você também é nosso convidado. Aproveite a chance de esclarecer sua dúvida enviando perguntas e comentários pelas nossas redes sociais ou pelo WhatsApp 21 99701-8122. As participações podem ser enviadas antecipadamente ou durante a exibição do programa ao vivo.

Dica importante

Para quem assiste por meio de antena parabólica, o Canal Saúde está em nova frequência (4085) e com novo symbol rate (4400). É necessário alterar essas configurações no receptor da parabólica para manter a sintonia no canal. Veja a seguir todas as formas de acesso ao Canal Saúde e como é possível o espectador ajudar a fazer o programa no dia.

Sobre o Sala de Convidados

Programa ao vivo, inédito toda quinta-feira, das 11h às 12h. Os temas em geral são factuais, relacionados às políticas públicas na área da saúde, e a participação do espectador pode ser antecipada ou no dia, com perguntas através do número 0800 701 8122, pelo WhatsApp 21 99701- 8122, pelas redes sociais do Canal Saúde ou pelo e-mail canal@fiocruz.br.

Como assistir 

Televisão: canal 2.4, no Rio de Janeiro e em Brasília e 1.4, em São Paulo, na multiprogramação da TV Brasil, no Sistema Brasileiro de TV Digital (também é acessível para celulares com TV); em todo o Brasil por antena parabólica digital (frequência 4085). Internet: acesse o site do Canal Saúde e clique em Assista Agora na página principal (acessível por computadores e dispositivos móveis). Aplicativo: baixe o app do Canal Saúde em um dispositivo móvel e assista aos programas em tempo real.