Representante analisa implantação da Fiocruz África

Representante analisa implantação da Fiocruz África

Em agosto de 2008, a pesquisadora Célia Almeida (Ensp/Fiocruz) aceitou um desafio que mudaria sua vida: ir para Maputo, capital de Moçambique, com a missão de apoiar a implantação do Escritório da Fundação na África (Fiocruz-África). Designada pelo então presidente da Fiocruz, Paulo Buss, seguindo orientação da política externa brasileira, instituída pelo presidente Lula, Célia partiu rumo ao continente africano carregando na bagagem orientações como a de acompanhar o desenvolvimento dos projetos e programas de cooperação técnica em saúde produzidos pela Fiocruz na região, incluindo a implementação do Plano Estratégico de Cooperação em Saúde (Pecs), aprovado pelos ministros da Saúde da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), e a implementação de uma fábrica de medicamentos em Maputo.

"Diria que a Fiocruz hoje é reconhecida e identificada na região africana como uma instituição que se esforça para trabalhar de forma diferente da maioria das organizações que atuam na área de cooperação internacional em saúde", explica Célia Almeida, que acaba de ser agraciada com a Comenda da Ordem de Rio Branco, outorgada pelo Conselho da Ordem de Rio Branco.

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