14/10/2022
Coordenação de Divulgação Cientifica /Vpeic
A SNCT 2022 retorna às atividades presenciais na Fiocruz, após duas edições on-line, com o tema “Bicentenário da Independência: 200 anos de Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil”. O evento acontecerá entre os dias 17 e 21 de outubro em todas as unidades e escritórios da instituição.
No âmbito do Programa Fiocruz Mulheres e Meninas na Ciência, eixos incentivo à participação de mais meninas na pesquisa e valorização do papel das mulheres na ciência, foram selecionadas onze atividades alinhadas aos rumos institucionais sobre este tema, que visam dar visibilidade ao papel e às contribuições das mulheres.
Junto à diversas unidades da comunidade Fiocruz, participam deste esforço a Casa de Oswaldo Cruz (COC) com a performance “Cidadela”, que provoca entre outras reflexões, os papéis sociais impostos ao gênero mulher. A Coc organiza ainda, a partir do questionamento “A independência existe para todas as pessoas?”, um debate sobre ponto de vista das mulheres negras, indígenas, com deficiência, moradoras das favelas e da comunidade LGBTQIAP+.
Em um bate-papo, a Escola Nacional de Saúde Pública – ENSP, promove “Diálogos entre meninas e mulheres” com diferentes níveis de formação e perfis na Fiocruz, sobre os desafios e apoios recebidos em suas trajetórias profissionais.
Na Feira de Ciência e Tecnologia, o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), lança o desafio “Quem é você na ciência?” que chama a atenção para o fato de que 90% das pessoas imaginam uma figura masculina como cientista e só 10% mulheres. O público vai poder conhecer algumas mulheres cientistas e “se imaginar num espaço que também pode ser seu no futuro”.
Entre as atividades audiovisuais, a SNCT na Fiocruz vai lançar alguns videos, entre eles, um onde a advogada Isadora Nascimento e a pesquisadora Mychelle Alves alertam sobre a importância da representatividade, diversidade e inclusão das mulheres na produção do conhecimento científico. A ciência é inclusiva? Interseccionalidade e reflexões sobre a pandemia, são temas presentes no vídeo. A SNCT vai servir de palco também para o lançamento do vídeo “Meninas e Mulheres na Ciência: o futuro é feminino!”, onde influenciadoras mirins da ciência, Catarina Xavier do canal CatMat, e Mariana Pena de No Mundo de Mari, conversam sobre o futuro nas ciências com a jornalista do Museu da Vida, Renata Fontanetto.
A Fiocruz Brasília vai realizar a oficina “Histórias para Inspirar Futuras Cientistas”, onde os/as participantes serão convidados/as a ilustrar e colorir desenho de acordo com a imagem que veem quando pensam em cientistas. A ideia se baseia em desconstruir a imagem do cientista branco, em sua maioria, do sexo masculino e que segue um padrão de apresentação tradicional.
O vídeo “Meninas na Ciência: integrando trajetórias e histórias do Projeto Meninas na Ciência 2022”, uma parceria entre Fiocruz Ceará e Fiocruz Piauí, será apresentado pela primeira vez e já terá a participação de jovens numa oficina sobre o tema.
A “Saúde da Mulher e Ciência no Bicentenário da independência” é outro tema presente na Feira de Ciência e Tecnologia, com orientações realizadas pela equipe da Unidade Móvel Saúde da Mulher do SESC-RJ, sobre saúde sexual e reprodutiva e saúde da mulher, métodos contraceptivos e prevenção ao câncer de mama e colo uterino.
Entre as atividades, o Programa Fiocruz Mulheres e Meninas estará presente em atividades comprometidas com da equidade de gênero na ciência onde público jovem poderá participar ainda, de um bate-papo com estudantes egressas do programa, na atividade “Ciência de meninas”
Segundo Cristina Araripe, Coordenadora do Programa Mulheres e Meninas na Ciência, “Durante a SNCT 2022, em todo o Brasil, teremos a oportunidade de apresentar e debater temas que mostram o quanto estamos avançando em termos da abertura de novos espaços para desconstruir ideias preconcebidas em relação às mulheres na ciência. Na Fiocruz, diferentes gerações estarão se encontrando para falarem sobre a importância de dar protagonismo às jovens mulheres cientistas e, ao mesmo tempo, destacar que as cientistas que ainda hoje nos inspiram são personagens de uma história da ciência recente, feita por mulheres para jovens estudantes que têm pela frente o desafio mudar uma realidade ainda pouco favorável a inserção de mais meninas na ciência”.
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