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Programa Fio-Leish realiza encontro virtual com representante da Opas


07/10/2020

Emerson Rocha | VPPCB

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O Programa de Pesquisa Translacional em Leishmaniose (Fio-Leish) apresentou o 1º Encontro Virtual, via Zoom, no dia 25 de agosto. O evento contou com a participação do Vice-Presidente de Pesquisa e Coleções Biológicas (VPPCB), Dr. Rodrigo Correa Oliveira; da Dra. Ana Nilce Elkhoury da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS); do Dr. Sinval Pinto Brandão Filho, Diretor Instituto Aggeu Magalhães e coordenador do Fio-Leish; da Dra. Paloma Shimabukuro, do Instituto Rene Rachou (IRR) e do Dr. Fabiano Borges Figueiredo, do Instituto Carlos Chagas (ICC), ambos coordenadores do Fio-Leish. A proposta era conectar a comunidade de pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz que estudam os mais diversos aspectos das Leishmanioses. 

Quem abriu o encontro foi o Dr. Sinval Pinto Brandão Filho, que lembrou que a reunião deveria acontecer presencialmente, no Rio de Janeiro, no final de abril, mas que devido a pandemia de COVID-19, foi realizada virtualmente. Ele exaltou o trabalho da Fiocruz e dos pesquisadores em leishmaniose. 

“A Fiocruz é a instituição do mundo que tem maior grupo de pesquisadores em leishmaniose. A gente vem procurando com iniciativas, viabilizar com a rede de pesquisa translacional da Fiocruz pra conseguir fazer com que a rede congregue todos esses grupos de pesquisa que foram mapeados pela Vice-presidência de Pesquisa e Coleções Biológicas, e a coordenação conseguir estruturar esse ideal que sempre a comunidade de pesquisadores que atuam em leishmaniose da Fiocruz almejou. Espera que essa grande comunidade possa cada vez mais se encontrar em momentos como este e, em breve presencialmente”.

Na sequência o Vice-Presidente de Pesquisa e Coleções Biológicas, Dr. Rodrigo Correa Oliveira, agradeceu a importância do Instituto Aggeu Magalhães, na retomada e organização do Programa. 

“O papel nosso é promover essa integração entre os grupos para que os diferentes aspectos da leishmaniose sejam tratados entre grupos que tem diferentes expertises, de tal maneira que a gente consiga realmente avançar o estudo da leishmaniose de forma mais acelerada, compartilhando dados e informações”, finalizou Rodrigo.

A Dra. Ana Nilce Elkhoury, da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), apresentou a palestra “Desafios na Vigilância e Controle das leishmanioses nas Américas: Como a pesquisa pode contribuir?”. Ela afirmou que este é um excelente momento para retomar a Rede Fio-Leish e estarmos mais próximos uma vez que a pandemia tem dificultado as atividades e cooperações técnicas. 
“Esta reunião será uma grande oportunidade para atualizarem sobre a situação e conhecer um pouco mais sobre as diversidades das leishmanioses nas distintas sub-regiões das Américas, assim como, os desafios que temos em todas as áreas para o controle dessa doença que é muito complexa e que necessitamos avançar em algumas linhas de pesquisas para apoiar no manejo de casos, vetores e reservatórios, assim como, na gestão dos serviços de saúde”.
Na ocasião, foi apresentado o resultado do questionário de cadastramento da rede de leishmaniose e foi informado que estará aberto para quem ainda não vez o cadastramento e pelos os pesquisadores que precisam fazer alterações.

Durante a reunião, Dr. Rodrigo Correa destacou que está sendo criado o Biobanco e o Centro de Referência Biológico da Fiocruz, onde poderá ser depositado o material para todos os países que desejarem, tendo um papel muito importante de centralização e distribuição do material, principalmente para a América Latina e Caribe. Foi ressaltado também que a integração Internacional com repositório da OPAS com a Fiocruz ajudará muito a pesquisa. 

Dr. Rodrigo Correa e Dra. Ana Nilce Elkhoury destacaram que um dos gargalos para a pesquisa de leishmaniose é a dificuldade para depositar o material biológico. Já Dra. Paloma Shimabukuro informou que as coleções biológicas têm um repositório de amostras e de informações.

Todos concordaram sobre a necessidade de outros encontros para discussão dos desafios da pesquisa em leishmaniose e para operacionalizar a rede do Fio-Leish. Esse encontro foi um reinício da rede muito importante e que a Fiocruz tem um caminho muito grande para cooperar com a OPAS. Uma reunião interna da rede será realizada ainda esse ano, ou no início do próximo, para organizar e discutir a diretriz do Fio-Leish.

 

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