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Pólio e imunizações marcam 2º dia de simpósio


27/08/2010

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Pólio e imunizações marcam 2º dia de simpósio

Crianças com paralisia: um problema que pode ser evitado com algumas gotinhas. Foi assim que J. K. Okwo Bele começou sua palestra sobre a erradicação da poliomielite, na manhã desta quinta-feira (26/8), durante o simpósio "Erradicação da Varíola após 30 Anos: Lições, Legados e Inovações", na Fiocruz. Okwo Bele, diretor do Departamento de Imunização, Vacinas e Produtos Biológicos da Organização Mundial da Saúde (OMS) desde 2004, destacou que, apesar de todas as conquistas já alcançadas pelo programa global de erradicação da pólio, a doença persiste em algumas áreas, como na Nigéria e no Sudeste Asiático. Sobre as barreiras para a erradicação, ele citou o problema da importação de casos, o déficit de recursos e as guerras, que prejudicam a vacinação.

A experiência brasileira do Programa Nacional de Imunizações (PNI) foi outro destaque do terceiro dia do simpósio. Segundo Carla Domingues, o certificado de erradicação da varíola, em 1973, deixou como legado uma estrutura técnico-operacional que possibilitou a criação do PNI, no mesmo ano. A palestrante lembrou que o público-alvo do Programa não compreende apenas as crianças, mas também os adolescentes, adultos e idosos. Existem hoje espalhadas pelo país 36 mil salas de vacinação de rotina, além de outros locais, como escolas e shoppings, que se somam durante as campanhas.

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