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PITSS é apresentado em Seminário da Rede Brasileira de Universidades Promotoras de Saúde


18/10/2021

Fundação Oswaldo Cruz

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A Rede Brasileira de Universidades Promotoras de Saúde (Rebraups) realizou, no dia 1º de outubro, o webinário com o tema “As universidades e os movimentos de municípios, cidades e comunidades saudáveis”. Durante o encontro virtual foram apresentadas diversas experiências e o Programa Institucional Territórios Sustentáveis e Saudáveis (PITSS) da Fiocruz foi uma delas.
 
O PITSS visa a indução, articulação e fortalecimento de ações territorializadas que promovam saúde e sustentabilidade nos territórios, a partir da integração de saberes e práticas sobre a determinação socioambiental da saúde e a integralidade aspiracional da Agenda 2030 da ONU.
 
Os objetivos do programa, segundo a coordenadora executiva do PITTS, Andréa Araujo de Vasconcellos, são a geração e o compartilhamento de conhecimentos sobre territórios sustentáveis e saudáveis (TSS), a sistematização, apoio e articulação das experiências institucionais relacionadas ao tema, a indução e o fomento de ações institucionais no campo do TSS. Preveem também a articulação com outras agendas coerentes com o tema, a criação de redes de TSS, a consolidação de boas práticas que promovam TSS e o apoio à formulação e implementação de políticas públicas que dialogam com o tema.

Na apresentação, Andrea destacou o edital Inova Fiocruz PITSS/Covid-19, que contou com 60 projetos submetidos e 13 aprovados, a ser desenvolvidos em dois anos. O objetivo é induzir pesquisas da Fiocruz com ações territorializadas para promoção da saúde e sustentabilidade.
 
Guilherme Franco Netto, coordenador do Programa de Saúde e Ambiente da Fiocruz, durante a sua participação, ressaltou o longo caminho realizado pela Fiocruz até chegar na formulação do Programa Territórios Saudáveis e Sustentáveis. Na década de 2010, disse, teve início um pensamento crítico dentro da Fiocruz para enfrentar os problemas que temos hoje.
 
Ele ressaltou que foi preciso ousar e priorizar uma discussão para valer sobre a geografia social e a geografia crítica com a perspectiva de territórios. A discussão, complementa Netto, “ganhou corpo para além do que já existia em nível nacional de iniciativas em grandes cidades e a gente começou a perceber, a partir das demandas dos movimentos sociais, que era necessário também olhar para territórios”.

Na avaliação do coordenador do PITTS, o programa faz um link orgânico entre a perspectiva da sustentabilidade com o desenvolvimento sustentável na sua leitura mais avançada com a promoção da saúde.
 
Netto finalizou destacando a importância do território como base para produzir efeitos transformadores na promoção da saúde e da sustentabilidade. “Dentro dos municípios existem vários territórios, com singularidades neles e que podem ser vistos como uma macrorregião, como um bioma ou algo assim”, afirmou.  

Outros expoentes também participaram do evento: Ana Maria Girotti Sperandio (Labnur/FECFAU/Unicamp), Maria do Socorro Freire (Nusp/UFPE), Marco Akerman (USP e Cepedoc), Larissa Polejack Brambatti (Dasu/UnB e Rebraups) e Maria Lúcia Freitas Santos UFRJ.

O seminário ocorreu no âmbito da OPAS/OMS Brasil e o vídeo do webinário pode ser acessado AQUI.

 

 

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