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Pesquisa traça perfil epidemiológico de mortes provocadas por armas brancas em Pernambuco


29/07/2013

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Uma pesquisa traçou, pela primeira vez, a tendência e o perfil epidemiológico das mortes provocadas por agressões feitas com armas consideradas brancas. Os resultados foram classificados segundo gênero, faixa etária e local de ocorrência, no estado de Pernambuco.

De acordo com o estudo, que teve como base dados de 2000 a 2010 disponíveis no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/Datasus) e referências demográficas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as armas brancas provocaram 11% do total de mortes por agressão no estado, ficando atrás das armas de fogo (81%). Todas as outras causas somadas representaram 8% do total.

Os resultados do trabalho apontam a necessidade de ações de combate a esta violência. A região de saúde da capital, que engloba os municípios da área metropolitana e o arquipélago de Fernando de Noronha, apresentou o menor coeficiente médio de mortalidade por arma branca do período, com 6,9 mortes de homens e 0,8 de mulheres por cem mil habitantes. Os maiores índices de agressões com arma branca foram registrados na região de Palmares (Zona da Mata Sul), atingindo 22,9 dos homens e 1,9 de mulheres por cem mil habitantes.

Realizado por Renata Fernandez, aluna da Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva da Fiocruz Pernambuco, o trabalho foi orientado pela pesquisadora do Departamento de Saúde Coletiva Giselle Campozana.

Armas brancas

O Decreto Federal 3.665/00 considera armas brancas os artefatos cortantes ou perfurantes, normalmente constituído por peça em lâmina.

O trabalho está publicado no Informe Fiocruz PE número 51.

Leia mais no site da Fiocruz Pernambuco.

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