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Pesquisa traça perfil de adolescentes infectados pelo HIV


05/03/2010

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Pesquisa traça perfil de jovens infectados pelo HIV

O pesquisador Luiz Montenegro, em dissertação de mestrado defendida na Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), analisou aspectos da adesão à terapia antirretroviral de alta potência (Haart, na sigla em inglês), também chamada coquetel anti-Aids, e do comportamento sexual de adolescentes que nasceram infectados pelo HIV devido à transmissão vertical (de mãe para filho durante a gestação, o parto ou a amamentação).

Segundo o pesquisador, adolescentes vivendo com Aids se deparam com limitações que podem impedi-los de experimentar esse período da vida como seus colegas, visto que ter HIV significa também estar sob cuidados permanentes, típicos de uma doença crônica. Os cuidados envolvem várias doses de medicamentos diariamente, consultas médicas e exames rotineiros e até a possibilidade de hospitalização. "Um grande desafio, portanto, é estimular esses adolescentes a aderirem ao tratamento antirretroviral e não o abandonarem ao longo do tempo", esclareceu Montenegro, que foi orientado por Mônica Malta, da Ensp.

Para o estudo, foram realizadas entrevistas com 18 adolescentes soropositivos, entre 15 e 20 anos, e duas infectologistas responsáveis pelo atendimento a esses pacientes. Segundo o pesquisador, no Brasil, entre os menores de 13 anos portadores do HIV, 84,5% se infectaram pela via vertical de transmissão. Calcula-se em 11,6 mil o número de casos acumulados nessa faixa etária no período de 1995 a 2008.

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