20/03/2013
Fonte: Informe Ensp
A mortalidade por agressão é considerada um grave problema de saúde pública no Brasil e os homens são os mais afetados por esse fator. O artigo Morbimortalidade de homens jovens brasileiros por agressão: expressão dos diferenciais de gênero, publicado na Revista Ciência e Saúde Coletiva, discute o status e os papéis masculinos na sociedade, considerando o fato de muitos desses papéis estarem associados à violência.
Elaborado por pesquisadores do Centro Latino-Americano de Estudos sobre Violência e Saúde Jorge Carelli (Claves) - da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) - e da Área Técnica de Vigilância e Prevenção de Violências e Acidentes da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, a pesquisa observa que desde muito cedo os meninos são levados a aprenderem e a reproduzirem comportamentos agressivos e violentos.
O estudo também avalia alguns modelos culturais de masculinidade que têm contribuído para uma relação entre gêneros e violência, traduzida na hierarquia entre homens e mulheres e na presença de atos agressivos entre os homens