23/10/2009
Pesquisa analisa uso de probióticos para evitar partos prematuros
Estudo revela que ainda ocorrem 3,9% de partos prematuros em grupo de gestantes de baixo risco do Rio de Janeiro que recebeu tratamento com probióticos - quase o dobro da expectativa da pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) e coordenadora do projeto, Letícia Kraus, no início do trabalho. Os resultados foram apresentados, na Ensp, durante o seminário Prevenção do Parto Prematuro Associado à Infecção Intrauterina: marcadores biológicos e ensaio clínico de probióticos.
Do total de 4.204 prontuários de gestantes, foram selecionadas 644 mulheres, com uma adesão de 80%. Parte delas recebeu placebo e a outra foi tratada com bactérias probióticas, que são ingredientes alimentares de micróbios vivos que têm um efeito benéfico à saúde humana (Isolauri et al, 2003, FAO/ WHO, 2002). Segundo Letícia Krauss, o uso dos probióticos em grávidas portadoras de vaginose bacteriana ou grau intermediário "buscava diminuir a ocorrência de parto prematuro espontâneo e a morbimortalidade neonatal decorrente do nascimento prematuro associado à infecção intrauterina".
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