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Pesquisa analisa Unidades de Pronto Atendimento no Rio de Janeiro


11/11/2014

Fonte: Informe Ensp

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O estudo sobre as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) no Estado do Rio de Janeiro (RJ) pautou a última sessão científica do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde (Daps/Ensp), realizada no dia 5 de novembro. O trabalho, coordenado por Luciana Dias de Lima e conduzido por pesquisadores e alunos do grupo Estado, Proteção Social e Políticas de Saúde da Ensp/Fiocruz, teve como objetivo analisar a formulação e implementação da política relacionada às UPA, no período de 2007 a 2013, além de avaliar a organização e funcionamento das unidades, levando em consideração sua relação com outros serviços da rede de atenção às urgências no estado. De acordo com o estudo, a inexistência de vagas em hospitais foi considerada, para 95% dos entrevistados, como o motivo principal para a permanência dos pacientes por mais de 24 horas nas Unidades.

O estudo procurou identificar o contexto de formulação da proposta, os fatores que motivaram a entrada e a permanência das UPA na agenda estadual, os atores, as estratégias e as reconfigurações da política durante sua implementação. A avaliação da organização e funcionamento das Unidades de Pronto Atendimento, conforme explicou Luciana, considerou as seguintes dimensões: modelo de gestão, gestão do trabalho (forma de seleção e contratação, tipo de vínculo, carga horária, remuneração), perfil dos profissionais (sexo, idade, perfil e tempo de formação, experiência prévia em urgências, entre outros), oferta de serviços e assistência prestada e coordenação do cuidado. 

Segundo a pesquisadora, o Estado do Rio de Janeiro foi pioneiro na instalação das UPA no País e, no início de 2013, reunia o maior número dessas unidades, com 61 estabelecimentos, localizados principalmente na capital (31) e no seu entorno metropolitano (13). A gestão, na maior parte dos estabelecimentos investigados, estava sob administração direta estadual ou municipal (63,2%), sendo que 36,8% encontravam-se sob gestão de diferentes Organizações Sociais (OS), principalmente as UPA ligadas ao município do Rio.

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