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Pesquisa analisa terreno da Refinaria de Manguinhos e alerta sobre riscos à saúde


25/02/2013

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Por: Isabela Schincariol / Escola Nacional de Saúde Pública 

Mais do que um alerta aos possíveis riscos de danos à saúde da população, a nova pesquisa em desenvolvimento na Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) é um aviso às autoridades do Estado do Rio de Janeiro, pesquisadores, atores comunitários e a população em geral. O estudo trata da região em que se localizava a já desativada Refinaria de Petróleo de Manguinhos, cercada pelas comunidades do Complexo de Manguinhos e pelos bairros da Maré, Caju e Benfica.

Mapa da refinaria (Reprodução)

Em seu terreno, o governo pretende implantar um projeto habitacional para a população de baixa renda. No entanto, segundo a pesquisadora Rosália Maria de Oliveira, do Departamento de Saneamento e Saúde Ambiental (DSSA/Ensp), é impossível descontaminar ou tratar a área industrial da antiga refinaria para que se torne propícia para o assentamento humano.

Intitulada Diagnóstico socioambiental de Manguinhos, a pesquisa está na fase de análise dos contaminantes, enfocando na investigação de três classes de compostos: BTEX (benzeno, tolueno, etilbenzeno e xilenos), HPAs (hidrocarbonetos policíclicos aromáticos) e os metais pesados (chumbo, cádmio e zinco). Os responsáveis por esse diagnóstico são Rosália e Paulo Roberto de Abreu Bruno, também pesquisador do DSSA. Segundo Rosália, esses poluentes são característicos de uma indústria que refina petróleo e estoca combustíveis, o que gera uma série de problemas para a saúde da população.

Leia mais no Informe Ensp.

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