06/02/2013
Por: Suely Amarante / IFF / Fiocruz
Carnaval costuma ser um período de muita alegria e disposição, que contagia a vida de adultos e crianças. No entanto, os pais precisam ficar atentos aos pequenos, que ainda não são capazes de avaliar o risco. Lugares aglomerados, alimentação fora do horário e diferenciada, uso de fantasias e produtos na pele são situações que aparentemente não apresentam ameaças, mas podem ser perigosas.
Veja as dicas das pediatras do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) Marlene Roque e Rosane Siqueira para a semana de folia.
A partir de que idade as crianças podem ser fantasiadas, inclusive usando maquiagem?
Elas podem ser fantasiadas, de preferência, após os dois anos. O lúdico faz parte da vida da criança e deve ser estimulado. É importante usar fantasias leves, calçados confortáveis, de preferência tênis, para proteger melhor os pés de possíveis lesões. A maquiagem deve ser evitada, pois os pequenos possuem a pele sensível e podem apresentar alergias.
O som alto afeta a audição das crianças?
É importante evitar que as crianças se aproximem do sistema de som, pois pode haver prejuízo para audição.
Quais os cuidados necessários para proteger os bebês das consequências da grande exposição ao sol?
O uso de protetor solar está indicado. Preferir roupas frescas, ficar à sombra, usar chapéus e não esquecer de oferecer líquidos, principalmente água.
Como deve ser a alimentação nesse período?
É necessário que a criança beba bastante água e sucos naturais, para se manter sempre bem hidratada na hora das brincadeiras e deve-se evitar alimentos gordurosos. Oferecer, de preferência, frutas.
Como deve ser a segurança das crianças no carnaval?
Os pais devem evitar festas superlotadas ou locais com aglomerações de pessoas, porque as crianças podem se perder com facilidade e devem manter constante vigilância; Utilizar pulseiras de identificação com dados referentes à criança: nome completo, nome do responsável por ela no evento, número do telefone celular do adulto e endereço da residência da criança. Não deixar as crianças aos cuidados de estranhos.