10/12/2013
A edição mais recente da revista Poli (janeiro/fevereiro, ano VI, número 32) está on-line. Na capa, uma reportagem discute a estratégia do governo de articular a formação profissional com a geração de emprego por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e emprego (Pronatec) - originalnente gestado pelo Ministério da Educação (MEC). "Embora o MEC garanta que só está prometendo formação, e não emprego, outros ministérios envolvidos nessa parceria defendem que o Brasil vive um apagão de mão de obra, que as empresas querem contratar e não encontram profissional adequado no mercado. E que o Pronatec, mesmo oferecendo majoritariamente cursos de baixa carga horária e baixa especialidade, pode resolver esse problema. A solução para 'casar' formação e emprego? Ouvir (e atender) a demanda real das empresas", resume o editorial da revista.
Em outra reportagem, pesquisadores e militantes criticam o sistema que avalia o nível da educação em diversos países. Das 65 nações, o Brasil ficou em 58o lugar. O resultado do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), iniciativa da Organização para a cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), foi divulgado no início de dezembro.
A publicação traz ainda uma entrevista com o geógrafo britânico David Harvey, que analisa a atual dinâmica de acumulação capitalista comofoco na ocupação dos espaços, principalmente urbanos, e comenta as manifestações que tomaram conta das ruas de vários países, inclusive Brasil.
Além disto, uma reportagem mostra que a legislação que regula o uso de agrotóxicos no país vem sendo flexibilizada. Em um trecho do texto, o professor-pesquisador da Escola Politécnica Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) afirma que "estamos vivendo um momento de hegemonia muito forte do agronegócio".
Estas e outras reportagens estão na íntegra da Poli. Acesse.
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