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Palestra na segunda-feira debate assistência do corpo nas misericórdias portuguesas


05/12/2013

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Pensar que as preocupações com a saúde são uma realidade dos nossos dias é esquecer o passado e anular todos os esforços feitos ao longo da História para atalhar a doença e melhorar a saúde. É ainda não recordar o investimento de particulares e instituições neste setor. A reflexão é da professora Maria Marta Lobo de Araújo, da Universidade do Minho (Portugal), convidada da edição especial do Encontro às Quintas, que acontece no dia 9 de dezembro, às 10h, na Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz). A entrada é franca.
 
Em sua apresentação, intitulada A assistência do corpo nas misericórdias portuguesas do Antigo Regime, ela mostrará que as preocupações com os bons ares, com os bons cheiros, com o frio, com a higiene e a alimentação, e com o bem-estar foram práticas quotidianas dos homens da Idade Moderna e ilustram o temor de perder a saúde, de ficar doente e de morrer. A mesma preocupação estava latente nas tentativas de se evitarem as doenças contagiosas, por meio da mudança de residência ou da não aceitação dos seus portadores em hospitais comuns.

Doutora em História Moderna e Contemporânea pela Universidade do Minho, universidade em que leciona atualmente, Maria Marta também é e investigadora do Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória (CITCEM). Entre suas obras, destacam-se os trabalhos Filha casada, filha arrumada: a distribuição de dotes de casamento na confraria de São Vicente de Braga (1750-1870) e A Misericórdia de Vila Viçosa: dos finais do Antigo Regime à implantação da República.

Serviço

Encontro às Quintas
Data: 9/12
Horário: 10h
Local: sala 407 do Prédio Expansão
Avenida Brasil 4.036 – Manguinhos, Rio de Janeiro
Saiba mais.

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